A Amazon reportou resultados sólidos no segundo trimestre de 2025, com receita de US$ 167,7 bilhões (+13 % YoY) e lucro líquido de US$ 18,2 bilhões, superando as expectativas do mercado. O destaque foi a forte recuperação no segmento internacional, cujo lucro operacional cresceu 448 %, enquanto a divisão de nuvem (AWS) manteve crescimento de 17,5 %, mas com margens pressionadas. Apesar dos bons números, as ações recuaram no aftermarket após a empresa divulgar projeções mais conservadoras para o próximo trimestre.
A Vulcabras anunciou que irá distribuir 300 milhões de reais em dividendos intermediários, o que corresponde a 1,10429 real por ação. O pagamento está marcado para 22 de setembro de 2025, tendo como data-base 8 de setembro e data ex em 9 de setembro. Além disso, a companhia confirmou dividendos intercalares no valor total de 101,9 milhões de reais, que serão pagos em três parcelas de 0,125 real por ação. Os pagamentos ocorrerão em 3 de novembro, 1º de dezembro e 29 de dezembro, com as respectivas datas de corte em 20 de outubro, 17 de novembro e 15 de dezembro. A medida reforça a política de remuneração ao acionista e evidencia a forte geração de caixa da empresa, devendo atrair maior interesse pelo papel no curto prazo, apesar do ajuste de preço esperado na data ex. A notícia foi publicada em 9 de setembro de 2025.
O XPLG11 paga R$0,82/cota desde janeiro de 2025. Isso equivale a 0,84% ao mês, considerando a cotação mais recente do fundo.
O total de rendimentos distribuídos pelo fundo em 2025 equivale a R$204,5 milhões, enquanto o resultado gerado no período foi de R$200,9 milhões. Portanto, o XPLG11 consumiu resultado acumulado para manter o atual patamar de renda.
Esse descasamento entre renda e resultado é comum nos fundos da XP. A ausência de um guidance de dividendos por parte da gestora dificulta a análise de seus FIIs.
O XPLG11 possui inadimplências a resolver, resultados não recorrentes a contabilizar e muitos reajustes de aluguel previstos para os últimos quatro meses de 2025. Esses fatores, somados, devem contribuir para a manutenção do rendimento por mais tempo.
O fundo é um ativo que precisa ser avaliado com maior frequência para que possamos atualizar nossas estimativas.
O iPhone 17 será lançado oficialmente hoje, 9 de setembro, durante o evento anual da Apple no Steve Jobs Theater, em Cupertino, Califórnia. A nova geração promete mudanças relevantes no design, melhorias no conjunto de câmeras e desempenho aprimorado, além da introdução do iPhone 17 Air, versão ultrafina que deve substituir o modelo
Plus e competir diretamente com o Galaxy S25 Edge, da Samsung. A apresentação também deve incluir atualizações em outros produtos, como Apple Watch e iPad Pro, reforçando o ecossistema de dispositivos da companhia. Se o lançamento for bem recebido, a Apple poderá registrar um aumento nas vendas e consolidar ainda mais a presença de seus produtos no mercado global. Isso também tende a impulsionar seus serviços integrados, como iCloud, Apple Music e Apple TV+, que se beneficiam do crescimento da base de usuários.
O VINO11 nasceu com uma proposta muito interessante: adquirir edifícios conhecidos como boutique offices.
Esse tipo de empreendimento vem ganhando destaque no mercado corporativo por sua arquitetura diferenciada e por atender demandas muito específicas de seus inquilinos.
Entretanto, houve uma aquisição por parte do VINO11 que o desviou completamente de sua proposta original. A sede da Rede Globo em São Paulo faz parte do portfólio do fundo e representa quase 50% de toda a ABL.
A aquisição precisou ser feita com uso de alavancagem, o que também elevou o risco do fundo. Dos R$462,8 milhões em dívidas do VINO11, R$359,6 milhões são decorrentes dessa operação.
Além disso, a Globo se tornou o inquilino mais representativo da carteira, contribuindo com mais de 40% da receita.
O último relatório do fundo mostra uma queda no número de cotistas. A operação com a Globo foi um divisor de águas na história do VINO11, pois aumentou significativamente os riscos de alavancagem e de concentração da receita.
O fundo segue sem recomendação do Simpla e com pouca perspectiva de melhoria.
O Boletim Focus desta semana trouxe notícias positivas.
Embora a expectativa de inflação para 2025 não tenha diminuído, as projeções para 2026, 2027 e 2028 apresentaram queda. Para 2026, o mercado estima um IPCA acumulado de 4,3%, portanto dentro do limite superior da meta.
Apesar dos dados animadores, outros indicadores reforçam a necessidade de cautela. Em 2026, com as eleições, espera-se uma deterioração ainda maior do cenário fiscal.
O Copom, em sua última reunião, avaliou que o atual patamar da taxa Selic já vem mostrando resultados na contenção da inflação. Entretanto, para uma melhoria mais significativa, é necessária:
“a harmonização das políticas fiscal e monetária.”
Enquanto o governo continuar gastando da forma como tem feito, a recuperação econômica do Brasil seguirá a passos muito lentos.
A BRBI BR Partners S.A. (BRBI11) anunciou, em 05 de setembro de 2025, o início da negociação de seu programa de American Depositary Receipt (ADR) Nível II na Nasdaq, a partir de 17 de setembro de 2025. Cada ADR será lastreado por 4 units listadas na B3 e o código de negociação será BRBI.
A companhia manterá sua listagem na B3 e passará a ser listada também no mercado norte-americano, com negociações em dólares e conformidade com as regras da Nasdaq. O programa de ADR Nível II não envolve oferta de ações, aumento de capital ou captação de recursos.
A PetroReconcavo (RECV3) reportou produção média de 26,4 mil boe/dia em agosto, queda de 1,6% frente a julho. No Ativo Potiguar, a produção caiu 2,1%, para 12,8 mil boe/dia, com impacto de um workover em poço de alta vazão que exigiu o desligamento temporário de outro poço. Já no Ativo Bahia, a produção recuou 1,1%, para 13,6 mil boe/dia, refletindo principalmente paradas em Tiê e na UTG Catu.
O petróleo respondeu por 15,6 mil bbl/dia (-1,9% vs. julho), enquanto o gás somou 10,8 mil boe/dia (-1%). Apesar das reduções, a companhia destacou a conclusão da campanha de perfuração de poços injetores em Tiê, que deve apoiar o processo de repressurização do reservatório e sustentar volumes futuros.
Ações
FIQE3: Devido sua valorização, optamos por reduzir a Unifique algumas posições no Ranking para refletir nossa margem de segurança atual.
RECV3: Alteramos algumas notas da empresa, refletindo suas perspectivas de maior distribuição de dividendos e menos de crescimento.
KLBN11: A Klabin se destaca no setor de papel e celulose pela resiliência das margens e pela diversificação em embalagens, que reduz a volatilidade frente a pares como a Suzano. Com a conclusão dos projetos Puma I e II, deve seguir em trajetória de desalavancagem e aumento de dividendos (yield próximo a 7% em 2025, podendo chegar a 10% em 2028). Apesar de não ser a maior “barganha”, o valuation ainda mostra desconto e a qualidade do negócio sustenta nossa recomendação de compra.
Fundos Imobiliários
KNRI11: Perdeu posições, pois seu preço está menos atrativo. A última semana foi marcada por uma forte alta na cotação do fundo.
VGIR11: Fizemos um pequeno ajuste na sua nota para refletir melhor os altos dividendos pagos pelo fundo. Lembrando que o VGIR11 tem forte relação com a Selic.
Ativos Globais
TSLA: A Tesla caiu uma posição no ranking após apresentar resultados fracos no último trimestre e registrar piora nos principais indicadores operacionais. A empresa permanece fora das nossas recomendações, já que o valuation segue elevado e sem margem de segurança.
EXR: A Microsoft ganhou posições no ranking de stocks após apresentar ótmos resultados no último trimestre, impulsionado por seu segmento de nuvem e IA. A companhia segue supreendendo o mercado apesar do seu relevante tamanho de mercado. Contudo, a companhia segue fora das nossas recomendações, já que seu atual nível de preço segue elevado e sem margem de segurança.
O ranking de REITs não sofreu alterações essa semana.
A Petrobras avalia retornar ao setor de biocombustíveis com a compra de uma produtora de etanol. A estatal confirmou que conduz estudos e análises para investir na cadeia de etanol, mas ainda não definiu se a matéria-prima será milho ou cana-de-açúcar. O movimento sinaliza diversificação e reforça a estratégia de ampliar presença em energias de transição.
Embora não haja decisão final, a entrada no segmento representaria um marco importante após anos fora do setor. O etanol de milho cresce como alternativa competitiva à cana, com investimentos bilionários em novos projetos, mas a Petrobras mantém abertas as possibilidades para escolher o modelo mais vantajoso.
A Klabin reportou receita de R$10 bilhões no 1S25 (+8% vs. 1S24), sustentada por volumes estáveis e aumento do ticket médio, especialmente no mercado interno (+14%). O EBITDA avançou 5%, pressionado por maiores custos e despesas, enquanto o lucro líquido cresceu 36% com apoio da valorização dos ativos biológicos e do câmbio. Já a geração de caixa foi prejudicada pela maior necessidade de capital de giro, mesmo com investimentos 30% menores no período.
A companhia segue como uma das mais resilientes do setor, beneficiada pela diversificação em embalagens e pela integração vertical, que reduzem a volatilidade típica da celulose. Com menor alavancagem à frente e expectativa de dividend yield próximo a 7% em 2025, podendo chegar a 10% em 2028, mantemos nossa recomendação de compra para KLBN11.
A Tesla apresentou uma proposta de novo pacote de remuneração para Elon Musk que pode chegar a US$1 trilhão ao longo de 10 anos, atrelado a metas ambiciosas de valorização de mercado e expansão tecnológica. Entre os objetivos, está elevar o valor de mercado da companhia de cerca de US$ 1 trilhão para mais de US$ 8 trilhões, o que garantiria a Musk mais de 423 milhões de ações adicionais e aumentaria seu controle para aproximadamente 25% da empresa.
A proposta será votada pelos acionistas na assembleia anual marcada para este ano e surge um mês após a Tesla anunciar outro pacote de US$ 29 bilhões, que buscava substituir um plano anterior anulado pela Justiça de Delaware.
A montadora afirma que a liderança de Musk é essencial para conduzir a empresa em um “ponto crítico de inflexão” na sociedade, destacando seu papel na transição para tecnologias sustentáveis e acessíveis em larga escala. A Tesla reforça que seu foco vai além dos veículos elétricos, mirando também em robótica humanoide e inteligência artificial. Apesar da relevância estratégica de Musk para a companhia, não recomendamos a ação no momento devido ao seu valuation atual, que não oferece margem de segurança adequada e passa por um momento de mudanças.
Não se assuste com o volume de assembleias que estão ocorrendo.
Os gestores dos FIIs têm liberdade para tomar diversas decisões, porém algumas precisam da aprovação dos cotistas. Dessa forma, são convocadas assembleias para que haja votação.
Nós recebemos esses comunicados por e-mail e temos o direito de expressar nossa opinião. Note que se trata de um direito, não de um dever — portanto, não há prejuízo para quem não votar.
Estamos passando por um momento de muitas mudanças no mercado, principalmente nos fundos da Pátria. O comunicado mais recente veio do CVBI11.
A gestora propõe a mudança do nome e do código do fundo. Nesse caso, ele deixaria de ser CVBI11 e passaria a se chamar PCIP11. Trata-se apenas de uma mudança de nome, nada além disso.
Portanto, não se assuste com esse e-mail.
A Broadcom anunciou um contrato de US$10 bilhões para fornecer chips de inteligência artificial a um novo cliente, o que levou suas ações a subirem 11% no pré-mercado. O acordo consolida a posição da companhia no mercado de semicondutores personalizados, em um momento em que grandes empresas de tecnologia buscam diversificar fornecedores além da Nvidia. O negócio pode ampliar significativamente as receitas de IA da Broadcom a partir de 2026, possivelmente ultrapassando US$ 40 bilhões, contra projeções anteriores de US$ 30 bilhões.
Embora a empresa não tenha confirmado, há expectativa no mercado de que a OpenAI seja a compradora. O CEO Hock Tan, no comando há quase duas décadas, também anunciou que permanecerá na liderança por pelo menos mais cinco anos. Apesar do potencial de crescimento no segmento de IA, não recomendamos a Broadcom neste momento devido ao seu nível atual de valuation, que não oferece margem de segurança adequada ao investidor.
O mês de agosto foi marcado por um ambiente macroeconômico favorável nos Estados Unidos, com reflexos diretos sobre o desempenho do S&P 500 e, consequentemente, do ETF VOO. O principal fator de otimismo no período foi a sinalização do Federal Reserve de que cortes na taxa de juros podem ocorrer ainda em 2025, caso os dados econômicos sigam apontando moderação no mercado de trabalho e na inflação. Para as informações completas, acesse agora mesmo nosso relatório completo abaixo.
Durante um jantar na Casa Branca, o presidente Donald Trump reuniu alguns dos principais líderes do setor de tecnologia, incluindo Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Sundar Pichai e Sergey Brin (Alphabet), Sam Altman (OpenAI), além de Satya Nadella e Bill Gates (Microsoft). O encontro teve como foco as promessas de investimentos bilionários em infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos, com destaque para a construção de data centers e redes de energia capazes de atender à crescente demanda do setor.
Trump enfatizou o apoio do governo na ampliação da capacidade elétrica e na concessão de licenças, afirmando que o país mantém ampla vantagem sobre a China nessa área. Zuckerberg anunciou que a Meta deve investir pelo menos US$600 bilhões até 2028, incluindo um data center de US$50 bilhões na Louisiana. Cook também reforçou o compromisso da Apple com a produção nacional, que somará US$600 bilhões, sendo US$100 bilhões anunciados recentemente.
O governo busca atrair essas empresas por meio de incentivos, como redução de carga tributária e regulatória, e possíveis isenções tarifárias para quem investir em solo americano, fortalecendo a posição do país na corrida global pela liderança em inteligência artificial e favorecendo essas empresas no longo prazo.
A Microsoft apresentou resultados robustos no segundo trimestre de seu ano fiscal de 2025, encerrado em 31 de dezembro de 2024. A receita total do período foi de US$69,6 bilhões, crescimento de 12% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, impulsionada principalmente pelo forte desempenho da divisão de nuvem.
Estamos mantendo a empresa em nosso radar, observando atentamente qualquer oportunidade que possa surgir, para mais informações, acesse o relatório completo e atualizado abaixo.
O SFIX11 é um ETF criado para trazer eficiência às carteiras de investimento.
Sua estratégia consiste em investir em títulos públicos atrelados ao IPCA, com diversos vencimentos, formando uma carteira completa para o investidor.
Nos diversos testes realizados com esse portfólio, o risco foi significativamente reduzido, e o retorno superou o CDI. De 2016 até hoje, a estratégia do SFIX11 entregou 115% do CDI.
Outro ponto interessante do ETF é sua eficiência tributária. Independentemente do prazo da aplicação, o imposto de renda é fixo em 15%. Além disso, diferentemente dos ETFs de renda variável, o imposto é recolhido na fonte, o que elimina a necessidade de emissão de DARF.
O SFIX11 é um ativo com perfil de médio a longo prazo, voltado à proteção contra a inflação. Confira o relatório completo para saber tudo sobre o ativo.
A BrasilAgro (AGRO3) divulgou ontem, dia 03/09, osresultados do ano fiscal de 2025. A companhia adota um calendário diferente doano civil (janeiro a dezembro).
Apesar de um cenário desafiador para o agronegócio, marcadopor condições climáticas adversas e produção abaixo do esperado, a BrasilAgroregistrou crescimento de 5% na receita, alcançando R$ 1,1 bilhão. Desse total,R$ 241 milhões vieram da venda de fazendas, valor 18% inferior ao de 2024. Obom desempenho do segmento operacional (excluindo vendas de terras) impulsionoua margem EBITDA, que avançou 6 pontos percentuais e atingiu 10%, totalizando R$87 milhões.
Mesmo após as vendas realizadas no período, o portfólio defazendas encerrou o ano avaliado em R$ 3,5 bilhões, representando um CAGR de18%. Por fim, a companhia anunciou a distribuição de dividendos no valor de R$0,75 por ação, o que corresponde a um dividend yield de 3,6%.
As ações da Cosan e da Raízen registraram forte alta no pregão após a divulgação de que novos investidores avaliam a entrada no capital da Raízen, dentre eles a Mitsubishi e a Mitsui. Ontem, novas reportagens ampliaram o leque de interessados, mencionando BTG Pactual e Itaúsa como potenciais candidatos.
A operação em estudo seria uma capitalização na Raízen, que traria um sócio estratégico para fortalecer a estrutura de capital da empresa. Essa entrada de recursos reduziria a exposição da Cosan, hoje pressionada pelo elevado endividamento da controlada, mas também poderia implicar diluição da sua participação. Segundo apurações, a Cosan busca levantar cerca de 10 bilhões de reais, com assessoria do Itaú BBA, enquanto a Shell, parceira no controle, estaria sendo assessorada pela Lazard e a própria Raízen pelo Citi.
Em teleconferências recentes, executivos da Cosan já haviam indicado preferência por trazer um parceiro estratégico em vez de aportar capital próprio. O movimento foi bem recebido pelo mercado, com CSAN3 avançando cerca de 8% e RAIZ4 subindo quase 5% no dia. Apesar do otimismo imediato, ainda não há definição sobre valores, condições ou participação dos potenciais investidores, o que deve manter os papéis sujeitos a volatilidade até que haja maior clareza sobre o desenho da operação.