
A 3tentos (TTEN3) anunciou uma parceria inédita com a Ipiranga para implantar uma base de distribuição de combustíveis integrada à sua usina de biodiesel em Vera, norte do Mato Grosso, região líder na produção de grãos do Brasil. O projeto, previsto para operar em 2027, ocupará até 30 mil m² e unificará produção e distribuição em um complexo logístico. A unidade terá capacidade para movimentar 360 milhões de litros por ano e armazenar até 3 milhões de litros em tanques na fase inicial, com vendas a granel para produtores rurais, abastecimento de caminhões e postos. Essa iniciativa fortalece a presença da 3tentos no Centro-Oeste, que representa 50% de seu faturamento. A usina de Vera, inaugurada em 2023, está em expansão: no fim de 2025, processará 4,8 mil toneladas/dia de soja (ante 3 mil atuais), elevando a produção de biodiesel para 1,5 milhão de litros/dia a partir de janeiro de 2026 (ante 1 milhão atual).

As ações da Ambipar (AMBP3) registraram forte valorização nesta terça-feira, chegando a subir cerca de 26% após decisão judicial que concedeu à companhia uma medida cautelar suspendendo temporariamente execuções e cobranças por parte de credores. A medida, emitida pela 3ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, garante à empresa um prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para reorganizar seus compromissos financeiros enquanto o pedido de recuperação judicial segue em análise.
O movimento ocorre em meio a uma disputa entre tribunais sobre qual seria o foro competente para conduzir o processo. A decisão recente favoreceu a Ambipar ao reconhecer a competência do Rio de Janeiro, o que foi interpretado pelo mercado como um alívio de curto prazo. A suspensão das obrigações oferece à companhia um fôlego temporário para negociar com credores e buscar soluções que evitem um colapso imediato de liquidez.
Apesar da reação positiva do mercado, a situação da Ambipar ainda inspira cautela. A empresa enfrenta um endividamento expressivo, superior a R$ 10 bilhões, e passa por um período de forte pressão financeira após dificuldades na gestão de passivos e operações de crédito. A alta das ações, portanto, reflete mais um movimento especulativo diante da trégua judicial do que uma melhora efetiva nos fundamentos do negócio.
O caso segue sendo de alto risco e deve ser acompanhado com prudência, já que o desfecho da recuperação judicial e as condições de renegociação das dívidas definirão o real impacto para os acionistas no médio e longo prazo.

A Amazon anunciou nesta terça-feira (28) um corte de aproximadamente 14 mil cargos corporativos, em uma reestruturação voltada para acelerar seus investimentos em inteligência artificial. De acordo com a Reuters, o número total de demissões pode chegar a 30 mil nos próximos meses. A empresa afirma que a medida tem como objetivo reduzir a burocracia, eliminar camadas de gestão e realocar recursos para suas principais frentes de crescimento, especialmente nas áreas de IA e computação em nuvem.
Nos últimos dois anos, a companhia já havia promovido reduções pontuais em divisões como livros, dispositivos e podcasts. Agora, o foco está em ampliar o uso de ferramentas de IA generativa, capazes de automatizar tarefas e aumentar a eficiência interna. Segundo Beth Galetti, vice-presidente de People Experience and Technology, essa nova geração de IA representa “a transformação mais profunda desde a internet” e guiará boa parte dos 118 bilhões de dólares em investimentos planejados pela empresa neste ano.

A Marfrig (MBRF3) e a BRF S.A. anunciaram que a subsidiária integral BRF GmbH assinou um contrato de investimento com a Halal Products Development Company (HPDC), subsidiária do fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), para expandir a joint venture BRF Arabia Holding Company (BRF Arabia), sediada na Arábia Saudita. A BRF GmbH aportará empresas de distribuição na Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã, fábricas na Arábia Saudita e Emirados Árabes, e o negócio de exportações diretas na região MENA, excluindo ativos na Turquia. Esses ativos têm um enterprise value de US$2,07 bilhões, com receita líquida de US$2,1 bilhões (7,3% da receita consolidada da Marfrig) e EBITDA de US$230 milhões, implicando um múltiplo de 9x.
Na data de fechamento, a HPDC terá 10% da BRF Arabia, com plano de alcançar 30% e possibilidade de até 40% via aportes de capital (50% primário, 50% secundário). Um acordo de fornecimento de produtos por 10 anos, renovável, será firmado entre Marfrig e BRF Arabia, com precificação baseada em custo total mais 5%. A transação, que visa fortalecer a presença na região MENA e apoiar expansão, mantém as unidades produtivas da Marfrig no Brasil fora do acordo, mas integradas via fornecimento, aproveitando a competitividade global e habilitação para mercados halal. A joint venture, que passará a se chamar Sadia Halal, planeja um IPO a partir de 2027, sujeito a condições de mercado e regulações.

A Raízen S.A. (RAIZ4) informou que a Fitch Ratings alterou seu rating corporativo global de 'BBB' para 'BBB-', com observação negativa (Rating Watch Negative), sinalizando possível rebaixamento futuro.

A JHSF Participações S.A. anunciou as prévias operacionais do 3T25, destacando crescimento em seus segmentos de alta renda. Nos shoppings, as vendas consolidadas cresceram 10,8% (R$1,127 bilhão), com o Shopping Cidade Jardim (SCJ) registrando alta de 16,1%. A taxa de ocupação foi de 99,3% e o custo de ocupação, 8,7%. No segmento de hospitalidade, a diária média dos hotéis subiu 9,2% (R$3.875) e o RevPar cresceu 3,8% (R$1.986). O Fasano Al Mare Beach Club foi inaugurado na Sardenha, Itália, como parte do JHSF Fasano Sardegna.
Em gastronomia, o couvert médio aumentou 7,5% (R$325,1). O São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional teve alta de 65,5% em movimentos e 45,8% em litros abastecidos (3,474 milhões), com 62,9% de clientes avulsos. No segmento residencial, a taxa de ocupação é de 97%, com NOI anual de R$136,6 milhões. Em incorporação, as vendas contratadas somaram R$399,7 milhões (+5,8% A/A), com destaque para lotes (R$203,3 milhões, +83,6%) e projetos como Boa Vista Village e Reserva Cidade Jardim. As informações são preliminares e não auditadas.

Ações
Não houve mudanças significativas nas recomendações, mas realizamos alguns ajustes pontuais em função das recentes movimentações de mercado. Seguem os principais destaques:
BRAV3: As recentes movimentações da companhia, com a chegada do novo CFO e as perspectivas favoráveis de geração de caixa, contribuíram para elevar sua posição no ranking.
BLAU3: O aumento da diversificação das receitas, a menor dependência de licitações e o cenário de custos mais favorável também resultaram em elevação no ranking — embora a recomendação ainda não tenha sido alterada.
ABEV3: As dinâmicas mais desafiadoras do segmento levaram à redução de sua posição no ranking.
FIIs
O ranking de FIIs não sofreu alterações.
VGIR11: Na semana passada alteramos a recomendação do fundo para venda.
RBVA11: Na semana passada alteramos a recomendação do fundo para compra.
VGIP11 e PCIP11: A queda da cotação desses FIIs foi motivada pela redução dos rendimentos. Redução essa que já havíamos antecipado, dado os dados mais brandos de inflação.
RVBI11: O fundo mudou seu nome para PSEC11.
Stocks e REITs
Os rankings de ativos internacionais não sofreram alterações.

A Justiça do Rio de Janeiro prorrogou, nesta sexta-feira, 24 de outubro de 2025, a proteção cautelar à Ambipar, mantendo válidas as travas que impedem o vencimento antecipado de dívidas e a compensação em operações de derivativos e compromissadas enquanto o pedido de recuperação judicial aguarda definição do foro competente. A companhia pleiteia que o processo siga no Rio, ao passo que parte dos credores defende a jurisdição paulista, o que prolonga a incerteza procedimental e adia a etapa de negociações mais estruturadas.
Na decisão, o juiz Leonardo Gomes preservou a continuidade operacional do grupo, ao mesmo tempo em que manteve fora da suspensão os créditos com garantia fiduciária. Esses bens, porém, não poderão ser retirados ou vendidos das unidades durante a vigência da cautelar, evitando desmobilização de ativos essenciais. A empresa foi intimada a detalhar, em cinco dias, suas operações por localidade, inclusive em São Paulo, Nova Odessa, Rio de Janeiro e São Francisco do Sul.
O contexto financeiro segue desafiador. A Ambipar reporta endividamento próximo de R$ 11 bilhões e menciona caixa de R$ 4,7 bilhões no 2º trimestre, com cerca de R$ 2 bilhões de disponibilidade imediata, cenário que reforça a necessidade de uma reestruturação abrangente. Em paralelo, a Ambipar Emergency Response, sediada nas Ilhas Cayman, ingressou com Chapter 11 nos Estados Unidos, adicionando uma camada internacional às discussões com credores.
Para o investidor, a extensão da cautelar reduz o risco de aceleração de passivos no curto prazo e tende a estabilizar operações e contratos enquanto o foro é definido, mas a indefinição jurisdicional prolonga o cronograma e mantém a percepção de risco elevada. A preservação dos direitos de credores fiduciários, combinada à vedação de retirada de bens, equilibra a equação entre continuidade do negócio e proteção de garantias, mas concentra a execução do plano na capacidade da companhia de apresentar, nas próximas etapas, uma proposta crível de alongamento de dívida e recomposição de liquidez.

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em primeiro turno, a PEC 24/2023, que retira da Constituição estadual a exigência de referendo popular para autorizar a privatização da Copasa (CSMG3). A votação ocorreu na madrugada desta sexta-feira, 24 de outubro de 2025, após mais de dez horas de sessão, e terminou com placar de 52 votos a 18.
O governo Romeu Zema argumenta que a mudança é parte da estratégia para reduzir a dívida de Minas Gerais com a União e acelerar investimentos em saneamento, ao permitir a desestatização ou eventual federalização da companhia sem a etapa do referendo. A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno antes da promulgação.
Para o mercado, o sinal político é relevante: a retirada do referendo diminui incertezas no processo de venda e abre caminho para próximos passos regulatórios e societários, ainda sujeitos a debate legislativo e possíveis contestações judiciais. Em termos de preço de ativos, movimentos desse tipo costumam comprimir prêmio de risco percebido sobre utilities e podem irradiar para nomes comparáveis do setor, embora o efeito imediato tenda a ser de sentimento e volatilidade até que haja definição do cronograma e das condições de desinvestimento.

O fundo resolveu sair do caminho certo, já que, em 2024, conseguiu melhorar seu portfólio, mas, em 2025, voltou a apresentar um antigo problema.
O VGIR11 está gerando ótimos dividendos, pois seu rendimento está atrelado ao CDI. Entretanto, não podemos analisar apenas o retorno de um produto, mas também o seu risco.
O principal risco do fundo sempre foi a sua concentração em dívidas da Helbor, mas, em 2024, houve uma redução que sugeria a tomada de novos rumos.
Já em 2025, a gestão optou por, novamente, aumentar a exposição a esse devedor. No momento em que escrevemos este texto, 26% do patrimônio do fundo está ligado à Helbor.
Mesmo se estivéssemos falando de uma companhia de saúde exemplar — o que não é o caso —, tamanha concentração já seria um incômodo.
Por isso, resolvemos alterar a recomendação do fundo para venda. Confira o relatório completo para entender detalhadamente o caso.

A Klabin S.A. (KLAB) anunciou a celebração de um memorando de entendimentos com um investidor institucional para a criação de uma sociedade de propósito específico (SPE) voltada à exploração imobiliária, incluindo arrendamento de terras, no Paraná. A SPE será controlada pela Klabin, com aprovação unânime do Conselho de Administração.
A Klabin aportará 15 mil hectares de terras produtivas, enquanto o investidor contribuirá com R$300 milhões em caixa na data de fechamento. A operação, que visa disciplina na alocação de capital, redução de alavancagem e otimização do retorno sobre capital investido (ROIC), depende da assinatura de documentos definitivos e aprovação regulatória, com conclusão prevista até o final de 2025.

A Brava Energia (BRAV3) anunciou a aprovação da indicação de Luiz Carvalho como Diretor Financeiro e de Relações com Investidores. A posse está prevista para novembro, após trâmites operacionais. Luiz Carvalho, engenheiro de produção pela UERJ, com formações executivas em Harvard e Wharton, possui vasta experiência no setor de energia.
Atuou por 13 anos como analista líder em Petróleo, Gás e Petroquímicos na América Latina, com passagens por BTG Pactual, UBS e HSBC, sendo reconhecido como o principal analista do setor pela Institutional Investor. Antes, trabalhou na Shell e Transocean, nas áreas de distribuição de combustíveis e exploração e produção.

A BrasilAgro (AGRO3) anunciou a aprovação de dividendos de R$75 milhões, equivalente a R$0,75 por ação. O pagamento será realizado a partir de 28 de novembro de 2025, com base na posição acionária de 22 de outubro de 2025. A partir de 23 de outubro de 2025, as ações serão negociadas ex-dividendos na B3.

O interesse por Banco do Brasil (BBAS3) voltou a ganhar tração entre gestores e analistas, conforme indica uma pesquisa recente realizada com investidores institucionais entre 13 e 17 de outubro. O pano de fundo para essa reaproximação é a expectativa de normalização da inadimplência, especialmente nas carteiras ligadas ao agronegócio, condição vista como essencial para sustentar um ciclo de resultados mais previsíveis. Aproximadamente metade dos participantes trabalha com lucro líquido entre R$ 25 bilhões e R$ 28 bilhões em 2026, sugerindo que o mercado começa a precificar uma trajetória de lucros menos volátil. Data da publicação: 22 de outubro de 2025.
No curto prazo, a leitura é de viés positivo para BBAS3 caso os próximos trimestres confirmem a queda do NPL no agro, com potencial de compressão de custo de risco e melhora do ROE. O movimento também dialoga com uma rotação parcial dentro do setor bancário, em que alguns investidores buscam assimetrias após um período de forte desempenho dos nomes de maior qualidade.
Para Itaú (ITUB4), que segue como posição central em muitas carteiras por fundamentos e consistência de entrega, o efeito imediato tende a ser neutro a levemente negativo em termos de fluxo marginal, mas sem alteração da tese. A combinação de qualidade de crédito superior, diversificação e eficiência operacional continua ancorando a preferência de longo prazo pelo papel dentro da nossa cobertura.

A Ambipar (AMBP3) contratou um time de advogados de peso no Rio de Janeiro, incluindo o escritório Salomão Advogados, assinado por Luis Felipe Salomão Filho, para sustentar que sua recuperação judicial tramite na Comarca do Rio. Os principais credores — entre eles Banco ABC Brasil, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, SMBC e Itaú Unibanco — contestam a competência territorial e acusam a companhia de “forum shopping”, afirmando que o centro decisório e operacional permanece em São Paulo e Nova Odessa. A empresa argumenta que o foro deve considerar o local de maior relevância econômica e geração de receita, destacando subsidiárias mais ativas no estado fluminense, em especial nos segmentos Environment e Response.
Para investidores, o debate sobre o foro adiciona incerteza ao cronograma e ao rito do processo de reestruturação, com potencial de prolongar negociações e impactar a percepção de risco de crédito da empresa. Entre os bancos citados como credores, com destaque para ABC Brasil (BRBI11) e Itaú Unibanco (ITUB4), o efeito imediato recai no risco de manchete e na visibilidade de recuperação dos créditos, embora a materialidade dependa do tamanho das exposições, não detalhadas na matéria. Seguiremos monitorando andamentos processuais e eventuais comunicações das instituições financeiras e da companhia.

A Vale encerrou o terceiro trimestre de 2025 com forte desempenho operacional e avanço nas principais linhas de produção. A produção de minério de ferro atingiu 94,4 milhões de toneladas, o maior volume desde 2018, impulsionada pelo bom desempenho do S11D, enquanto as vendas cresceram 5%, para 86 milhões de toneladas. O preço médio realizado subiu para US$ 94,4/t, alta de 10,9%, refletindo o foco em produtos de maior qualidade e o aumento do prêmio dos finos de Carajás.
Nos metais básicos, a produção de cobre avançou 6%, puxada por Salobo, enquanto o níquel manteve estabilidade, com crescimento em Voisey’s Bay e recorde em Long Harbour. Com a entrada em operação do segundo forno de Onça Puma, a Vale reforça sua perspectiva de expansão para os próximos trimestres. O período consolidou a melhoria de rentabilidade e eficiência operacional, confirmando o caminho da companhia para cumprir o guidance de produção de 2025 e fortalecer sua posição como uma das líderes globais na transição energética.

A WEG encerrou o terceiro trimestre de 2025 com mais um resultado sólido, reforçando sua capacidade de crescer com rentabilidade mesmo em um cenário global desafiador. A receita líquida somou R$ 10,27 bilhões, alta de 4,2% sobre o 3T24, impulsionada pelo bom desempenho das divisões de Equipamentos Industriais, Motores Comerciais e Tintas. O lucro líquido atingiu R$ 1,65 bilhão, avanço de 4,5%, enquanto o EBITDA chegou a R$ 2,28 bilhões, com margem de 22,2%, evidenciando a eficiência operacional e o foco da companhia em produtividade e controle de custos.
Mesmo com a desaceleração de alguns segmentos de energia eólica e solar, a WEG manteve ritmo de expansão tanto no mercado interno quanto no externo, com destaque para o crescimento na Europa (+17,9%) e na América do Sul (+8,1%). A empresa também registrou forte geração de caixa, de R$ 4,2 bilhões nos nove primeiros meses do ano, e posição de caixa líquido de R$ 3,44 bilhões, o que reforça sua solidez financeira e capacidade de investir em novas frentes de tecnologia e energia sustentável.

A emissão tem um preço de R$92,17, portanto, muito acima do valor de negociação do fundo no mercado. Dessa forma, não vale a pena participar desta emissão.
O PULV11 é um fundo de dívidas, gerido pela RBR, que possui R$120 milhões de patrimônio líquido e menos de 1.000 cotistas. Seus CRIs apresentam uma taxa média de rentabilidade de IPCA + 11,27%, muito acima da verificada no portfólio do RBRR11.
A operação irá adicionar mais risco e mais retorno ao RBRR11, mas, dado o seu tamanho, não altera o perfil conservador do fundo, que continuará sendo uma peça importante na composição de carteiras com foco em segurança.

A ROMI apresentou um trimestre de forte recuperação, com crescimento robusto de receitas, margens em alta e uma carteira de pedidos recorde. A receita líquida atingiu R$ 349,3 milhões, avanço de 31,9% sobre o 3T24, impulsionada pela subsidiária Burkhardt+Weber (B+W) e pela divisão de Fundidos e Usinados. O EBITDA ajustado somou R$ 38 milhões (+60,8%), e o lucro líquido ajustado chegou a R$ 27,4 milhões (+103%), refletindo maior eficiência operacional e controle de custos.
O destaque do trimestre foi a B+W, que atingiu R$ 100 milhões em receita e ampliou em 35,2% sua carteira de pedidos, fortalecendo a presença da ROMI na Europa. A carteira consolidada totalizou R$ 895,3 milhões, crescimento de 18% em um ano, um dos maiores patamares da história recente. Mesmo com juros elevados e menor confiança industrial, a companhia segue sólida, operando com rentabilidade crescente e boas perspectivas para o segundo semestre.

O RBVA11 está passando por uma reciclagem de portfólio, de forma que, nos últimos cinco anos, em todos os semestres, vendeu pelo menos um imóvel. Ao todo, desde 2019, o fundo já vendeu 26 imóveis, totalizando R$253 milhões, com lucro de R$77,2 milhões.
A venda mais recente foi da participação do fundo no Iguatemi Faria Lima, que era pouquíssimo relevante. A transação foi finalizada por R$6 milhões, gerando um lucro de R$1,3 milhão.
Esse lucro ajudará o fundo a manter seu dividendo em R$0,09 por cota, já que, de forma recorrente, ele gera apenas R$0,08 por cota.
Mais vendas são esperadas nos próximos semestres.