A Vale S.A. (VALE3) anunciou a obtenção da licença de operação do Projeto Serra Sul +20 Mtpa, emitida pelo IBAMA. O projeto, que expandirá a capacidade anual da mina-planta S11D em 20 milhões de toneladas, inclui novas áreas de lavra, um britador semimóvel, duplicação da correia transportadora e novas linhas de processamento. Com investimentos de US$2,8 bilhões, o projeto atingiu 57% de avanço financeiro e 77% de progresso físico, com comissionamento previsto para o segundo semestre de 2026.
A iniciativa reforça a capacidade produtiva da Vale e sua estratégia de crescimento sustentável no setor de minério de ferro, ao lado dos projetos Vargem Grande e Capanema.
A Telefônica Brasil S.A. (VIVT3) informou, em 11 de setembro de 2025, que seu Conselho de Administração aprovou a declaração de Juros Sobre Capital Próprio (JSCP) no valor bruto de R$400 milhões, com retenção de 15% de imposto de renda, resultando em R$340 milhões líquidos (R$0,10 por ação). Os acionistas com posição em 22 de setembro de 2025 farão jus ao pagamento.
As ações do Banco do Brasil acumulam uma valorização de cerca de 20% desde o início de agosto, impulsionadas por medidas recentes do governo voltadas para o setor rural. Entre os destaques está a Medida Provisória que liberou R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas e a Resolução nº 5.244 do CMN, que flexibilizou critérios de reclassificação de créditos em atraso. Essas iniciativas tendem a melhorar a percepção de risco e reduzir provisões para perdas, o que pode beneficiar os resultados já a partir do quarto trimestre deste ano.
Apesar do alívio imediato, analistas apontam que ainda existem desafios relevantes, como o elevado nível de alavancagem no agronegócio e riscos crescentes em operações de crédito para pessoas físicas e pequenas empresas. Por isso, mesmo com a recuperação expressiva no preço das ações, a recomendação de parte do mercado permanece cautelosa, aguardando a confirmação de efeitos concretos nas próximas divulgações de resultados.
Em síntese, a Walmart apresentou resultados acima das expectativas, sustentados por crescimento de vendas, expansão do e-commerce e diversificação de receitas digitais. O fortalecimento da operação internacional e o foco em tecnologia reforçam a perspectiva positiva de longo prazo. Do ponto de vista da saúde financeira, a Walmart mantém um nível de endividamento saudável e dentro de parâmetros aceitáveis para uma empresa de seu porte. Para mais informações, acesse o relatório completo abaixo.
O TRBL11 enfrentou um grande desafio ao ver seu principal imóvel apresentar graves problemas estruturais. Após o ocorrido, o inquilino anunciou a desocupação do ativo, deixando o fundo com mais um problema em mãos.
O caso do TRBL11 é um exemplo claro de por que não se pode abrir mão da diversificação. O fundo não foi recomendado justamente por depender de um único ativo para mais de 40% de sua receita. Coincidentemente, foi esse o empreendimento que apresentou problemas.
Recentemente, a gestão anunciou ter conseguido negociar com o vendedor do imóvel um ressarcimento no valor de R$6 milhões. Como podemos observar, o atual proprietário e o vendedor estão atuando em conjunto na manutenção do ativo.
Embora positiva, a notícia ainda é insuficiente diante da situação desafiadora em que o fundo se encontra.
Agora o Simpla também realiza análises de FI-Infra.
O JURO11 foi o primeiro FI-Infra analisado pelo Simpla — e podemos dizer que começamos bem.
O fundo apresenta ótimos fundamentos, como gestão de qualidade, portfólio diversificado e devedores saudáveis.
A combinação dessas qualidades fez com que o retorno gerado pelo fundo desde seu IPO superasse o CDI, o IPCA e o IMA-B 5.
Entretanto, o cenário atual impõe alguns desafios ao fundo. O risco de interferências governamentais prejudicou nossas expectativas em relação ao JURO11.
Leia nosso relatório e entenda a tese completa.
A SmartFit anunciou a distribuição de juros sobre capital próprio no valor total de 40 milhões de reais, correspondentes a R$ 0,06697393583 por ação. O montante será imputado ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício de 2025, reforçando a política de retorno ao acionista adotada pela companhia.
Terão direito ao recebimento os investidores que estiverem posicionados ao final do pregão de 12 de setembro de 2025. As ações passarão a ser negociadas ex-direito a partir de 15 de setembro, e o pagamento está previsto para ocorrer até 31 de outubro deste ano.
A decisão evidencia a capacidade de geração de caixa da SmartFit e sinaliza consistência na gestão financeira em um momento de expansão de suas operações. Além de fortalecer o relacionamento com os acionistas, a iniciativa contribui para consolidar a imagem da empresa como uma companhia que alia crescimento e disciplina na alocação de recursos.
A operação da Amazon no segundo trimestre de 2025 manteve um ritmo sólido de crescimento, impulsionado pelo avanço consistente no varejo, na publicidade e na AWS. A divisão de nuvem continuou sendo um dos principais motores da empresa, mas apresentou desaceleração frente aos concorrentes e redução de margens, exigindo atenção estratégica.
No geral, a companhia segue ampliando sua presença global, investindo em novas frentes e fortalecendo sua estrutura logística e tecnológica para sustentar a expansão. Apesar da qualidade operacional e da forte capacidade de execução, as ações permanecem negociadas fora da margem de segurança para o investidor de longo prazo. Para mais informações, acesse o relatório completo abaixo.
A celulose brasileira foi totalmente isenta das tarifas impostas pelos Estados Unidos após uma ordem executiva assinada em 5 de setembro. O setor já estava fora da sobretaxa adicional de 40% aplicada desde agosto, mas ainda enfrentava uma tarifa de 10% sobre importações, que também deixou de vigorar. De acordo com o Instituto Brasileiro de Árvores, três códigos de classificação de celulose, responsáveis por cerca de 90% das exportações brasileiras para o mercado americano, foram excluídos das barreiras comerciais.
Para a Klabin, o movimento tende a ser positivo no segmento de celulose, já que melhora a competitividade nos Estados Unidos e reduz riscos regulatórios sobre suas vendas de fibra. No entanto, o impacto é mais restrito no negócio de papéis e embalagens, que segue sujeito a tarifas de 50% quando exportado para aquele mercado. O balanço geral para a empresa é de alívio nas exportações de celulose, ainda que parte do portfólio continue exposto às restrições.
A Oracle está muito próxima de atingir uma valorização de mercado de 1 trilhão de dólares, impulsionada por ganhos expressivos no negócio de nuvem voltado para inteligência artificial. Esse avanço recente foi alimentado por acordos bilionários de computação em nuvem, incluindo um contrato de 300 bilhões de dólares com a OpenAI para fornecimento de poder computacional — um dos maiores já registrados.
As ações da companhia dispararam quase 36% na quarta-feira e continuaram em alta no pré-mercado desta quinta, elevando o valor de mercado para 933 bilhões de dólares. O movimento também colocou o cofundador Larry Ellison mais próximo de ultrapassar Elon Musk no ranking de bilionários da Forbes. A Oracle agora negocia a múltiplos de preço/lucro acima dos rivais de nuvem, como Amazon e Microsoft, refletindo o otimismo do mercado em relação ao crescimento futuro. A empresa segue entre as nossas recomendações no segmento de tecnologia.
Hoje foi divulgada a notícia de que o relator da Medida Provisória 1.303 — aquela que altera as regras de tributação de diversos investimentos — promoveu mudanças no texto. As debêntures incentivadas, que passariam a ser tributadas em 5%, foram retiradas da proposta e, portanto, mantêm sua isenção de Imposto de Renda para a pessoa física.
Sob uma ótica otimista, trata-se de uma boa notícia. No entanto, todas as demais — e desastrosas — alterações previstas na MP continuam em vigor.
Produtos como LCI e LCA, que financiam setores cruciais da economia brasileira, devem perder sua isenção.
A Medida Provisória tem até outubro para ser aprovada. Estamos torcendo para que ela não avance, mas já nos preparamos para o pior.
As expectativas para o cenário macroeconômico no segundo semestre de 2025 estão centradas nos seguintes pontos: juros dos EUA, inflação no Brasil, desaceleração da economia brasileira e tributação dos investimentos.
Na primeira semana de setembro, tivemos atualizações sobre alguns desses temas.
O mercado de trabalho americano começa a apresentar sinais bastante consistentes de desaceleração, o que favorece a redução dos juros. Para a reunião de setembro, o mercado já precifica uma queda mínima de 0,25 ponto percentual.
Quando os juros nos EUA caem, ativos de risco ao redor do mundo tendem a se valorizar — como é o caso da renda variável e do bitcoin.
No Brasil, a taxa Selic elevada já começa a mostrar seus efeitos. O segundo semestre se revela mais desafiador para a economia brasileira.
Clique e leia nosso relatório com o resumo macroeconômico da semana.
A Minerva S.A. (BEEF3), líder na exportação de carne bovina na América do Sul, informou, em 10 de setembro de 2025, que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) habilitou três novas plantas para exportação à Indonésia: Alegrete (RS), Bagé (RS) e Pontes e Lacerda (MT). Com isso, a companhia totaliza nove plantas habilitadas para o mercado indonésio, incluindo Janaúba (MG), José Bonifácio (SP), Rolim de Moura (RO), Araguaína (TO), Mirassol d’Oeste (MT) e Palmeiras de Goiás (GO).
As nove unidades somam uma capacidade de abate superior a 11 mil cabeças por dia. A Indonésia, com cerca de 275 milhões de habitantes, é um dos maiores mercados de carne Halal, com grande potencial de crescimento. Em 2024, o Brasil exportou 11,4 mil toneladas de carne bovina para o país.
A Vale S.A. (VALE3) anunciou, em 10 de setembro de 2025, a revisão de suas projeções de investimentos de capital para 2025, com foco na otimização do portfólio de projetos. As novas estimativas, baseadas na taxa de câmbio BRL/USD de 5,60, são:
Investimentos de Capital por Tipo (US$ bilhões):
(a) Crescimento: ~1,5 (anterior: ~1,6)
(b) Manutenção: ~4,1 (anterior: ~4,3)
(a+b) CAPEX total: 5,4-5,7 (anterior: ~5,9)
Investimentos de Capital por Negócio (US$ bilhões):
(c) Soluções de Minério de Ferro (inclui Energia e outros): ~3,9 (inalterado)
(d) Metais para Transição Energética: ~1,7 (anterior: ~2,0)
(c+d) CAPEX total: 5,4-5,7 (anterior: ~5,9)
Em 9 de setembro de 2025, uma revisão de cobertura reiterou compra para PetroReconcavo (RECV3), com redução do preço-alvo de R$ 21 para R$ 19. O relatório aponta ausência de catalisadores no curto prazo em razão do ritmo mais moderado de crescimento de produção, o que tende a limitar o momentum das ações no imediato.
Apesar do corte, a tese de dividendos segue atrativa, com projeção de dividend yield médio de 12% ao ano entre 2025 e 2027 (cerca de 35% acumulado), sustentada por breakeven de caixa próximo a US$ 30/barril, cerca de 50% da produção protegida por hedge a US$ 65/barril até 2026 e alavancagem estimada em 1,1x Dívida Líquida/Ebitda no fim de 2025. A disciplina na alocação de capital permanece como pilar e eventuais M&As são tratados como opcionalidade.
Na atualização de premissas, a produção foi revisada para 27,4 mil boe/d em 2025 e 28,8 mil boe/d em 2026, com lifting cost estimado em US$ 14/boe em 2025 e US$ 13,3/boe em 2026, além de visão mais cautelosa para preços realizados, com descontos médios de US$ 11,4/barril na Bacia Potiguar e US$ 2,5/barril na Bahia. Dados recentes indicam que a produção de agosto recuou 1,6% na comparação mensal para 26,4 mil boe/d. Em síntese, o curto prazo permanece desafiado por poucos gatilhos, enquanto o médio prazo se apoia na geração de caixa e no potencial de distribuição de dividendos.
A Nebius viu suas ações dispararem após anunciar um acordo de até US$ 19,4 bilhões com a Microsoft para fornecer infraestrutura de computação em nuvem voltada a inteligência artificial. O contrato, com duração inicial de cinco anos, garante acesso dedicado a GPUs de última geração no novo data center da Nebius em New Jersey.
O movimento sinaliza uma estratégia da Microsoft de expandir rapidamente sua capacidade sem recorrer a grandes investimentos diretos, optando por acordos “off-balance sheet” que utilizam financiamento externo. Essa abordagem pode marcar uma tendência no setor, com grandes empresas de tecnologia buscando parcerias como forma de acelerar a oferta de serviços de IA e responder à alta demanda do mercado.
A Eli Lilly, dona do medicamento Monjauro, anunciou nesta terça-feira o lançamento do TuneLab, uma plataforma de inteligência artificial e aprendizado de máquina voltada para a descoberta de medicamentos. O sistema oferece a empresas de biotecnologia acesso a modelos treinados com anos de dados de pesquisa da própria farmacêutica, que somam um investimento superior a US$ 1 bilhão. A iniciativa segue a tendência do setor de incorporar IA para acelerar processos, reduzir custos e, em linha com as diretrizes da FDA, diminuir a necessidade de testes em animais no futuro.
Segundo o diretor científico da companhia, Daniel Skovronsky, o TuneLab foi criado para democratizar o acesso a recursos avançados de IA, permitindo que empresas menores utilizem as mesmas ferramentas empregadas diariamente pelos cientistas da Lilly. Entre os primeiros parceiros estão a Circle Pharma, que busca desenvolver terapias contra o câncer, e a Insitro, focada em medicamentos de moléculas pequenas.
Após a notícia do acordo para a venda de participação em nove imóveis, o XPML11 embalou alguns dias de alta. De 25 de agosto até 8 de setembro, a valorização acumulada ultrapassa 6%. A transação ainda depende do cumprimento de algumas condições, que devem ser superadas em até 90 dias.
Em termos de resultado, o fundo divulgou mais um mês de crescimento nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado. O desempenho do XPML11 contrasta com o cenário macroeconômico, marcado pela redução nas vendas do varejo. A Selic a 15% já mostra reflexos na diminuição do ímpeto da economia.
O fundo segue distribuindo R$0,92/cota, mas vale lembrar que esse resultado não é recorrente. Para manter esse patamar, o XPML11 está consumindo resultado acumulado. Em abril deste ano, o fundo possuía R$1,14/cota em estoque de resultados; no último mês, esse valor caiu para R$0,58/cota.
Caso a venda seja confirmada, o fundo poderá manter esse nível de distribuição por mais tempo, já que o lucro previsto com a transação equivale a R$4,90/cota.
O XPML11 ainda apresenta um curto prazo imprevisível — embora muito mais claro do que há duas semanas atrás. No longo prazo, continua sendo a opção de maior qualidade no setor de shoppings.
A Raízen teve forte valorização em suas ações após rumores sobre um possível aporte de capital que envolveria investidores como André Esteves, os controladores da Suzano e outros grandes grupos internacionais. Em comunicado à CVM, a companhia confirmou que avalia alternativas de capitalização e mantém conversas com potenciais interessados, mas destacou que ainda não há decisão ou acordo firmado. A especulação, publicada em 8 de setembro de 2025, impulsionou o papel com alta superior a 5% no pregão, refletindo o otimismo do mercado diante da possibilidade de reforço na estrutura de capital, embora ainda haja incertezas quanto ao desfecho das negociações.
A Kinea divulga um gráfico muito interessante que compara a relação risco versus retorno de todos os seus FIIs de papel. O KNSC11 se encontra exatamente no ponto médio do gráfico, refletindo sua estratégia com perfil de risco moderado.
O KNSC11 terminou o mês de agosto com 109% do patrimônio líquido alocado em ativos-alvo. Esse número só é possível devido ao uso de alavancagem.
O endividamento dos FIIs de CRI tem seu custo atrelado ao CDI, o que atualmente gera altas despesas. Como o KNSC11 também investe em CRIs atrelados ao CDI, o resultado da alavancagem se torna positivo. Em sua carteira, observamos uma alocação de 62,9% em CRIs IPCA+ e 45,9% em CRIs CDI+.
Por conta do formato de distribuição escolhido pela Kinea, o rendimento do fundo é instável. A gestora opta por contabilizar os resultados pelo regime de competência, o que normalmente impede a formação de reservas relevantes de resultados.
Por fim, a melhor notícia para os investidores do fundo é que a carteira de devedores continua saudável. No portfólio, temos vários FIIs como devedores, o que é um bom sinal, já que eles costumam ser excelentes pagadores.
O KNSC11 ajudou a financiar operações no TRXF11, VILG11, VINO11, TEPP11, HSLG11, VISC11, PMLL11, entre outros.