
A 3tentos Agroindustrial (TTEN3) anunciou uma expansão ousada que leva a companhia para o Norte do país e reforça sua aposta no etanol de milho. A grande novidade é a aquisição da Grão Pará Bioenergia, em Redenção (PA), que será transformada em uma moderna indústria com conclusão prevista para o segundo semestre de 2028. A unidade terá capacidade de processar 2.100 toneladas de milho por dia e produzir 935 m³ de etanol, 587 toneladas de DDGS e 37 toneladas de óleo diariamente, com investimento total de R$1,15 bilhão. A operação ainda depende de aprovação do CADE e cumprimento de condições precedentes.
Paralelamente, a empresa avança na abertura de lojas no Pará, Tocantins, Goiás e Minas Gerais, replicando o modelo integrado de originação, comercialização de insumos e industrialização que já deu certo no Vale do Araguaia.
Como visão de longo prazo, a 3tentos divulgou meta aspiracional — e não guidance — de alcançar receita líquida de R$50 bilhões até 2032, o que representaria crescimento anual composto de 18,6%. A companhia reforça que se trata de objetivo estratégico, sujeito a revisões e sem caráter de promessa de desempenho.

A Nvidia deu mais um passo para fortalecer sua liderança em inteligência artificial ao investir 2 bilhões de dólares na Synopsys, uma das maiores fabricantes de software para design de chips do mundo. Esse aporte garante à Nvidia cerca de 2,6% da empresa e aprofunda uma parceria estratégica que integra as ferramentas da Nvidia — incluindo agentes de IA — diretamente ao ecossistema de desenvolvimento de chips da Synopsys, permitindo projetar e testar semicondutores cada vez mais complexos com maior eficiência. O movimento reforça a estratégia da Nvidia de controlar mais etapas críticas da cadeia de produção de hardware para IA, garantindo acesso privilegiado a tecnologias essenciais e acelerando o desenvolvimento de novos chips.

O KNUQ11 é um fundo que carrega high yield em seu nome.
Esse fundo da Kinea busca investir em dívidas arrojadas atreladas ao CDI. Os CRIs em sua carteira apresentam rentabilidade média de CDI + 4,95%.
Por conta desse perfil, nos últimos dois anos, os dividendos gerados pelo fundo estiveram entre os mais altos da sua categoria. Considerando que a taxa Selic deve permanecer em dois dígitos por mais algum tempo, é razoável esperar a manutenção dos altos rendimentos.
O pagamento elevado de dividendos, aliado à marca Kinea, atraiu muitos investidores. Com pouco mais de dois anos de existência, o KNUQ11 já conta com mais de 40 mil cotistas e um patrimônio de R$2 bilhões.
Toda essa fama faz com que o fundo seja negociado no mercado a múltiplos esticados, ou seja, com pouca margem de segurança.
Confira nosso relatório completo sobre o FII.

O KORE11 é um fundo recente de lajes corporativas, com foco em empreendimentos localizados nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
A gestão do fundo está a cargo da Kinea, que, assim como no KNRI11, vem realizando um excelente trabalho, refletido na baixíssima taxa de vacância do portfólio.
Os números se tornam ainda mais impressionantes quando analisamos a qualidade dos imóveis. A qualidade construtiva dos ativos do KORE11 não é a ideal, e a localização de dois dos seus quatro imóveis apresenta desafios significativos.
O mercado penalizou duramente essas limitações do portfólio, fazendo com que o fundo fosse negociado com grande desconto. Se, por um lado, a qualidade do KORE11 está aquém do desejável, por outro, ao observarmos o valuation, a conclusão é diferente.
Confira a análise completa e a recomendação para o fundo.

Em 1º de dezembro de 2025, veio à tona um retrato incômodo do mercado de distribuição de produtos bancários: o colapso do Banco Master expôs a dependência de bancos médios do varejo de investimentos e reacendeu a discussão sobre como as plataformas ajudam a escalar a captação via CDBs com a âncora da garantia do FGC. A partir desse episódio, ganhou força a crítica aos incentivos comerciais que favorecem prazos mais longos e taxas mais altas em instituições de risco maior, alimentando uma percepção de segurança deslocada para o investidor pessoa física. A conta para o sistema é elevada e deve exigir reforço de caixa do FGC no início de 2026, com os bancos grandes arcando, em termos absolutos, com a maior parcela das contribuições extras, enquanto concorrentes menores tendem a enfrentar funding mais caro e seletivo. No plano jurídico e reputacional, o caso foi agravado pela prisão e posterior soltura do principal executivo do Master em meio a apurações sobre supostas vendas de carteiras fictícias ao BRB, fato que pressiona a necessidade de transparência, de revisões de política comercial nas plataformas e de um debate regulatório amplo sobre desenho de garantias, governança de distribuição e requisitos de lastro. Para investidores, o desfecho pode significar uma reprecificação do risco de crédito privado, maior escrutínio sobre originação e monitoramento de emissores, impacto de curto prazo em margens via contribuições ao FGC e, adiante, um ambiente competitivo que tende a favorecer instituições com balanços mais robustos e menor dependência de plataformas para captar recursos.

A Alphabet vem registrando resultados consistentes, impulsionada sobretudo pelo avanço das suas soluções em inteligência artificial e pelo crescimento acelerado da divisão de nuvem. Esse movimento levou a uma valorização relevante das ações nos últimos meses. Para mais informações, acesse o relatório completo em anexo.

A Smart Fit reafirmou uma visão otimista para o mercado fitness na América Latina e sinalizou que ainda há amplo espaço para expansão. Em entrevista, o diretor de RI e M&A, José Luis Rizzardo Pereira, destacou que as novas frentes de negócio, como TotalPass e estúdios, vêm performando acima das linhas mais maduras, enquanto a companhia acelera o desenvolvimento de sua plataforma de nutrição, a Smart Nutri, para ampliar o ecossistema de bem-estar. Para 2025, a empresa projeta a abertura de 340 a 360 academias, com cerca de 80% das unidades sendo próprias, o que indica uma estratégia de crescimento mais intensiva em capital. A gestão afirmou que pretende acelerar inaugurações nos meses finais do ano e manter forte apetite por reinvestimento, mesmo que isso adie a geração de caixa no curto prazo. O discurso combina ambição e disciplina operacional: de um lado, um pipeline robusto e a aposta em verticais complementares que sustentam ganhos de escala e fidelização; de outro, a consciência de que a predominância de academias próprias eleva o capex e pode pressionar momentaneamente margens e fluxo de caixa. No conjunto, a mensagem reforça a tese de crescimento da companhia, ancorada na conquista de mercado e na construção de um ecossistema integrado para capturar valor além da mensalidade tradicional.

Ações
VAMO3: Atualizamos o relatório com base nos resultados do 3T25. A companhia segue apresentando melhorias consistentes em seus indicadores operacionais e reiterou o guidance para o ano. Entre os principais destaques, vale mencionar a redução da dívida líquida pela primeira vez, reflexo da campanha bem-sucedida para diminuir devoluções e acelerar a venda de estoques. Reavaliamos nossos modelos e seguimos otimistas com a tese no longo prazo.
Mudanças no Ranking
MILS3: Após a forte valorização no último mês, a margem de segurança se reduziu de forma relevante, o que levou à diminuição da posição no ranking.
KEPL3: Assim como MILS, KEPL3 apresentou forte valorização recente, comprimindo a margem de segurança e motivando a redução de posição no ranking.
SOJA3: Em função dos resultados e de movimentos recentes do mercado, realizamos um ajuste nas notas da Boa Safra, o que resultou em uma leve redução no ranking. Ressaltamos que seguimos otimistas com o longo prazo da companhia e temos uma conversa com a gestão agendada para hoje. Mantemos a recomendação de compra e entendemos que o momento continua favorável para quem deseja iniciar posição.
FIIs
KORE11: Nova análise disponível no ranking. O KORE11 é um FII de lajes corporativos gerido pela Kinea, uma das melhores gestoras do mercado. Entretanto seu portfólio está aquém das demais opções que temos no mercado.
RZTR11: A forte valorização da cota do fundo fez ele perder algumas posições no ranking, já que seu desconto diminuiu.
Globais
GOOGL: A Alphabet vem registrando resultados consistentes, impulsionada sobretudo pelo avanço das suas soluções em inteligência artificial e pelo crescimento acelerado da divisão de nuvem. Esse movimento levou a uma valorização relevante das ações nos últimos meses. Como consequência, sua nota de valuation foi ajustada para baixo, fazendo com que a companhia perdesse algumas posições no nosso ranking de stocks.
O ranking de REITs não teve alterações.

A Itaúsa S.A. (B3: ITSA3, ITSA4) o Conselho de Administração aprovou, nesta data, a distribuição adicional de R$8,7 bilhões em proventos, com base na posição acionária de 9 de dezembro de 2025.
Os detalhes ficam assim:
Somando tudo, o valor líquido desses proventos extras é de R$8,692 bilhões. Quando incluídos os demais já pagos em 2025, a Itaúsa fecha o ano com R$11,9 bilhões líquidos distribuídos aos acionistas.

O Nubank afirmou em 28 de novembro de 2025 que a nova regra do Banco Central sobre nomenclatura de instituições financeiras não altera sua operação nem os serviços oferecidos aos clientes. A empresa destacou que a norma mira apenas a forma como as instituições se apresentam ao público — exigindo que o nome deixe explícita a modalidade autorizada, coibindo o uso de “banco” ou “bank” por quem não é banco — e que segue com todas as licenças necessárias para ofertar seus produtos. A determinação do BC vale de imediato e alcança nome empresarial, marca, nome fantasia e até domínios de internet, em português ou em outros idiomas. As instituições em desconformidade precisarão apresentar, em até 120 dias, um plano de adequação com cronograma, cujo prazo máximo é de um ano. Para o Nubank, que opera no Brasil como instituição de pagamento, o efeito principal tende a ser de comunicação e marca, com eventual custo de rebranding ou ajustes de linguagem, enquanto o desenho de produtos e a experiência do cliente permanecem inalterados. No plano setorial, a medida busca reduzir ambiguidades concorrenciais e elevar a transparência para o usuário ao alinhar a identidade pública de cada instituição ao seu escopo regulatório.

Em 27 de novembro de 2025, a Moody’s rebaixou a classificação de risco da Raízen do patamar Baa3, último degrau de grau de investimento, para Ba1, já no território especulativo, e manteve as notas em revisão para novo rebaixamento. No comunicado, a agência aponta deterioração das métricas de crédito, alavancagem elevada e fluxo de caixa livre persistentemente negativo, além de não enxergar recuperação relevante no curto prazo. A avaliação ressalta que o negócio de açúcar e etanol exige investimento contínuo para sustentar produtividade e que permanece exposto a riscos climáticos e de preços, fatores que hoje limitam a capacidade de a companhia gerar caixa de forma consistente. Para voltar ao grau de investimento, a Moody’s lista condições exigentes, como reduzir a alavancagem para algo próximo de 3 vezes e apresentar geração de caixa livre acima de 25%, enquanto um novo rebaixamento poderia ocorrer se a empresa não executar, em tempo hábil, medidas como aumento de capital ou se a liquidez se deteriorar.
O movimento pressiona o custo de capital, tende a encarecer emissões futuras e pode levar a priorização de desinvestimentos, gestão de passivos e eventual revisão de planos de crescimento. Embora a Raízen já tenha acelerado iniciativas como cortes de despesas, menor capex e vendas de ativos, a Moody’s considera que, por ora, essas ações ainda não são suficientes para trazer as métricas ao patamar compatível com grau de investimento. Para investidores, o recado é de cautela: execução financeira e velocidade das entregas passam a ser determinantes para a trajetória do rating e para a percepção de risco da companhia nos próximos trimestres.

O BRCO11 passou com louvor pelo que chamamos de “teste de mercado”.
Uma das principais formas de avaliar a qualidade de um imóvel é observar o tempo que ele permanece vago após a saída de um inquilino. Quanto menor esse intervalo, melhor tende a ser o ativo, pois demonstra sua capacidade de atrair rapidamente um novo locatário.
Em julho deste ano, um inquilino comunicou que deixaria o Bresco Itupeva em dezembro. Antes mesmo de o imóvel ficar desocupado, o BRCO11 já havia anunciado um novo inquilino para o espaço.
Com isso, o imóvel não enfrentará período de vacância, e o fundo ainda receberá a multa pela rescisão antecipada do contrato anterior.
A notícia é excelente para os cotistas do fundo, pois comprova a qualidade dos imóveis presentes em seu portfólio.

O HGLG11 anunciou a aquisição de cinco galpões logísticos que totalizam 235 mil m². A operação terá um custo de R$850 milhões, sendo R$600 milhões pagos em cotas do próprio fundo.
Dois imóveis estão localizados em Extrema (MG), um em Betim (MG), um em Osasco (SP) e outro no Espírito Santo.
A rentabilidade esperada dos imóveis é de 9,2% ao ano, e o prazo médio dos contratos é de 2,4 anos. A gestão acredita em sua capacidade de renovar as locações por valores superiores aos atuais.
Do ponto de vista financeiro, a negociação é positiva, considerando o retorno elevado. No aspecto imobiliário, preocupa a aquisição de imóveis em Extrema, uma vez que os benefícios fiscais da região estão ameaçados pela reforma tributária.
Em resumo, trata-se de uma transação razoável. Vale acompanhar os próximos passos para verificar se a gestão conseguirá confirmar sua tese de valorização dos aluguéis dessas propriedades.

O TRXF11 anunciou o acordo para aquisição de 14 agências bancárias por R$140 milhões. A transação dividiu opiniões.
De um lado, os cotistas demonstraram receio quanto à entrada do fundo em um segmento que vem enfrentando dificuldades. Muitos bancos estão fechando agências para otimizar seus custos na era da digitalização. Outro fator que chamou a atenção foi o curto prazo dos contratos dos imóveis adquiridos.
O lado positivo da aquisição é sua rentabilidade, o que indica que o TRXF11 está pagando barato pelos imóveis. O cap rate esperado é de 10,16%. Além disso, o fundo amplia a diversificação de seus inquilinos.
Em nossa visão, a gestora do fundo não deverá demorar a vender algumas dessas agências. Acreditamos que a equipe tenha identificado alguma oportunidade especial em determinada localização e tentará convertê-la em lucro nos próximos anos.
Por conta do prazo remanescente dos contratos, entendemos que a transação acrescentou mais risco ao fundo, principalmente por transferir à gestora grande responsabilidade quanto ao sucesso na reciclagem dos ativos.
Não víamos necessidade disso dentro do TRXF11, pois seu nível de risco já era elevado. Seguimos com o fundo, mas ele perdeu pontos conosco.

O Banco Central aprovou em 27 de novembro de 2025 o nome de Nelson Antônio de Souza para a presidência do BRB, concluindo um processo que começou com sua indicação pelo governador do Distrito Federal e sabatinas na Câmara Legislativa. A escolha ocorre após o afastamento de Paulo Henrique Costa no rastro da Operação Compliance Zero, que citou o banco em investigações relacionadas ao Banco Master, instituição cuja liquidação extrajudicial foi decretada pelo BC e cuja tentativa de aquisição pelo BRB havia sido vetada. No comunicado, Souza fala em “choque de gestão” com foco em fortalecer a governança e a colaboração com órgãos de controle. Em paralelo, o BRB reiterou sua solidez e informou ter regularizado a maior parte das exposições ligadas a carteiras com documentação fora do padrão associadas ao Master, indicando que mais de R$ 10 bilhões de um total de R$ 12,76 bilhões já teriam sido liquidados ou substituídos e que o restante não configura exposição direta. A aprovação tende a reduzir incertezas institucionais e a dar previsibilidade à interlocução regulatória em um momento sensível, enquanto o novo comando busca recompor a confiança do mercado e preservar a trajetória operacional do banco.

O Grupo Mateus (GMAT3), rede de varejo e atacado, contratou uma nova auditoria para trabalhar em paralelo à atual Forvis Mazars a partir de janeiro de 2026, após descobrir erros contábeis de R$1,1 bilhão em estoques, revelados em novembro de 2025. A reserva de retenção de lucros caiu 84%, de R$824 milhões para R$130 milhões, impactando o patrimônio líquido em quase R$695 milhões, para R$9,1 bilhões em 2024. As ações acumulam perda de 19% nos últimos sete pregões.

As taxas de juros cobradas por instituições financeiras atingiram 31,9% ao ano em outubro de 2025, o maior nível desde janeiro de 2017, segundo dados do Banco Central divulgados em 26 de novembro. A alta acompanha o ciclo de aperto da Selic, em 15% desde junho (ante 10,5% em julho de 2024).
No crédito livre, a taxa subiu de 40,7% em dezembro de 2024 para 46,3%; no direcionado, de 10,7% para 11,6%. Os spreads (diferença entre captação e taxa ao cliente) alcançaram 20,8 p.p. (ante 17,5 p.p.), e a inadimplência chegou a 4% (ante 3% em dezembro de 2024), com crescimento gradual de 0,1-0,2 p.p./mês. A mudança regulatória de 2025 (perdas esperadas vs. incorridas) explica 70% da alta no 1S25, prolongando operações inadimplentes na carteira.
O estoque de crédito cresceu 10,2% em 12 meses (estável ante setembro), com desaceleração desde fevereiro (12,3%). Para empresas, caiu de 8,7% para 8,4%; para famílias, subiu de 11,2% para 11,3%.

Em 26 de novembro de 2025, a Fitch rebaixou o rating do Banco de Brasília de B- para CCC e manteve a observação negativa, apontando incerteza sobre o tamanho do impacto financeiro das investigações ligadas a carteiras de crédito supostamente fraudulentas adquiridas do Banco Master. A agência também reduziu o rating de viabilidade para “ccc” e o rating nacional de longo prazo para “CCC(bra)”, alegando enfraquecimento da governança e dos controles internos após afastamentos de executivos e o avanço de apurações que, segundo a própria Fitch, podem afetar balanço, capitalização e franquia do banco.
Em resposta, o BRB afirmou manter solidez financeira, disse que mais de R$ 10 bilhões dos R$ 12,76 bilhões mencionados como exposição bruta já foram liquidados ou substituídos e ressaltou reforço de controles e acompanhamento das autoridades. O episódio pressiona a percepção de risco, pode encarecer o funding e tende a concentrar a atenção de investidores em capital, provisões e governança enquanto a auditoria externa contratada pelo conselho avança.

O AFHI11 se preparou muito bem para a queda da inflação.
Enquanto a maioria dos fundos de papel reduziu seus dividendos, o AFHI11 conseguiu manter o patamar de R$1,01 por cota.
A queda dos dividendos dos fundos de papel foi motivada, principalmente, pela deflação de agosto.
A deflação também afetou o AFHI11, que apresentou um resultado de apenas R$0,85 por cota em outubro. No entanto, por dispor de reservas, foi possível manter o mesmo nível de rendimento.
Além disso, 29% das dívidas do fundo estão atreladas ao CDI, o que as torna insensíveis à redução do IPCA e permite que continuem rendendo bem com a Selic elevada.

Atualizamos recentemente a análise do RBRR11 e identificamos uma leve piora em seus fundamentos.
Ainda não há motivos para alterar a recomendação do fundo, mas é fato que o ano de 2025 não foi positivo.
Nosso principal ponto de atenção é o aumento da concentração da carteira. A gestora optou por ampliar a exposição em dívidas da Creditas, que passaram a representar mais de 10% do patrimônio do fundo.
A diversificação da carteira é a principal forma de um FII de papel se proteger contra eventuais calotes mais prejudiciais. No caso do RBRR11, todas as dívidas continuam saudáveis e com boas garantias, mas não gostamos de dar chance ao azar.
Seguimos monitorando o fundo, na expectativa de que ele retome o caminho correto.