
A Nvidia está reforçando sua presença na América Latina com foco no Brasil e no México como centros estratégicos para data centers voltados à inteligência artificial. Segundo Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise para a região, a empresa planeja acelerar investimentos em infraestrutura, ampliar parcerias e expandir programas de capacitação de profissionais especializados em IA.
A estratégia busca aproveitar o potencial crescente desses mercados para suportar a demanda por soluções de alto desempenho, consolidando a América Latina como um hub relevante no ecossistema global de IA. Além de fortalecer a base tecnológica, a Nvidia pretende impulsionar a formação de talentos para sustentar o avanço da transformação digital na região.

Em resumo, o 2T25 da Tesla foi marcado por números fracos, porém em linha com o que já era esperado pelo mercado. O cenário de curto prazo permanece desafiador, mas os investimentos em inovação e a posição financeira sólida mantêm a tese de longo prazo relevante, embora dependente da execução das novas frentes estratégicas e da capacidade de adaptação ao novo contexto macroeconômico e regulatório. Para mais informações, consulte o relatório completo agora mesmo.

Ações
VAMO3: Apesar de trimestres mais fracos e da revisão de guidance para 2025, a Vamos mantém fundamentos sólidos, carteira de pedidos superior a R$13 bilhões e elevada rentabilidade nos novos contratos. A esperada queda da Selic deve aliviar a pressão financeira e reforçar a tese de longo prazo. Seguimos com visão positiva para o ativo.
SIMH3: Atualizamos todas as premissas da holding e reforçamos nossa recomendação de compra. Nos últimos dias, a Simpar vendeu uma de suas empresas, o que escancarou seu enorme desconto. Vale lembrar que a Movida e Vamos fazem parte do seu portfólio, então tenha atenção à sobreposição de teses semelhantes na sua carteira.
MILS3: Seguindo a recente alta da bolsa, optamos por rebaixar a Mills no Ranking para refletir nossa margem de segurança. Ainda segue como recomendação de compra.
Fundos Imobiliários
VGIP11: O fundo perdeu posições, pois acreditamos que seu rendimento deve sofrer com a queda da inflação e a deflação pontual.
HGLG11: O fundo segue entregando segurança e consistência. Ele perdeu posições pelo melhor momento de concorrentes.
TEPP11: O fundo vem sendo o grande destaque do mercado nos últimos anos. Acreditamos que ele possui um forte potencial de valorização após a queda da Selic.
Ativos Globais
NVDA: A Nvidia avançou uma posição no ranking após apresentar resultados sólidos e registrar melhora nos principais indicadores. No entanto, permanece fora das nossas recomendações, já que o valuation segue elevado e sem margem de segurança.
EXR: O Extra Space Storage ganhou uma posição no ranking de REITs, impulsionado por um cenário de compra mais atrativo quando analisado sob a ótica do seu valuation atual.

O BTLG11 não para de trazer notícias positivas para seus cotistas.
A gestão anunciou novas revisionais de contratos que resultaram em aumento do aluguel dos inquilinos. Além disso, um inquilino responsável por 6% da receita do fundo renovou seu contrato por mais três anos.
Julho foi um mês de recebimento de parcelas referentes a vendas passadas do fundo. O lucro auferido elevou a reserva de resultado do BTLG11 para R$0,86 por cota.
O ano de 2025 posicionou o fundo como a melhor opção no segmento logístico e uma das melhores entre todos os setores.

As bolsas globais iniciaram setembro com alta moderada após a recente queda liderada por empresas de tecnologia. Na Europa, o Stoxx 600 subiu 0,2% com destaque para BAE Systems e Rheinmetall, enquanto na Ásia a Alibaba disparou 19% e ações de chips recuaram. A prata superou 40 dólares a onça pela primeira vez desde 2011 e o ouro se aproximou de recordes, impulsionados pela expectativa de corte de juros pelo Fed.
O mercado aguarda dados de emprego, inflação e a decisão do Fed, além de acompanhar riscos como tensões comerciais e incertezas políticas na Europa. A proximidade de uma votação de confiança na França mantém investidores atentos ao spread entre títulos franceses e alemães, que pode ampliar a pressão sobre bancos europeus.

Finalmente, aconteceu a grande movimentação do XPML11 para resolver sua alavancagem.
O fundo, que precisava levantar cerca de R$400 milhões até dezembro de 2025, vinha causando apreensão em seus investidores pela ausência de medidas concretas.
O cenário mais provável era o alongamento da dívida por meio da emissão de um CRI, mas a gestão surpreendeu positivamente ao viabilizar a venda de participação em nove shoppings.
A transação foi firmada pelo valor de R$1,6 bilhão, sendo pouco mais de R$1 bilhão pagos à vista. O lucro total a ser gerado para o fundo é de R$4,90 por cota. Dessa forma, o fundo não apenas será capaz de resolver seu problema de endividamento como também poderá sustentar o pagamento de dividendos mais elevados por um período mais prolongado.
A conclusão do negócio ainda está sujeita à aprovação de algumas condições, cuja superação é prevista para até 90 dias.
Se confirmada, será uma excelente notícia para os cotistas.

O Grupo Mateus (GMAT3), rede com forte presença no Norte e Nordeste do Brasil, anunciou a abertura de sua 8ª unidade de atacarejo em São Luís, Maranhão. A nova loja possui uma área de 3.626 m², ampliando a rede para um total de 274 unidades.

A Multiplan (#MULT3) exerceu seu direito de primeira oferta para adquirir 7,53% de participação no BarraShopping, no Rio de Janeiro. Com a aquisição, a empresa elevará sua participação total no empreendimento para 73,37%.
O valor da transação é de R$362,5 milhões, a ser pago à vista na assinatura da escritura de compra e venda. A conclusão da operação depende de condições habituais, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

O mercado logístico brasileiro segue aquecido — e não é apenas no Sudeste que ele se mostra atrativo.
No Nordeste, há 4,6 milhões de m² de galpões, o equivalente a 11,14% do estoque nacional. A Log Commercial Properties, empresa sediada em Minas Gerais, anunciou um projeto de investimento de R$742 milhões na região.
A companhia pretende focar em seis cidades: Recife, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, São Luís e Teresina. Segundo o planejamento, os imóveis nas quatro primeiras cidades serão entregues em 2027, e nas duas últimas, em 2028.
O crescimento do setor continua sendo impulsionado pelo e-commerce. Amazon, Shopee e Mercado Livre estão investindo fortemente no mercado brasileiro.
A movimentação rumo ao Nordeste já pode ser observada em diversos FIIs, como HGLG11, XPLG11, LVBI11, entre outros.

A Vamos (VAMO3) passa por um momento de resultados mais fracos, com queda no lucro líquido e desaceleração do crescimento, reflexo de juros altos e pressões no agronegócio. Ainda assim, mantém elevada rentabilidade nos novos contratos, gestão conservadora e maior foco no negócio de locação após a cisão das concessionárias, o que reduziu a volatilidade dos resultados.
Apesar dos desafios de curto prazo, a companhia segue expandindo sua frota, conquistando clientes e possui uma carteira de pedidos superior a R$13 bilhões, garantindo previsibilidade de receitas. Somada à expectativa de queda da Selic e à sua posição de liderança, a Vamos continua sendo uma das melhores oportunidades de longo prazo. Recomendação: visão positiva para VAMO3.

A BYD registrou queda de 30% no lucro do segundo trimestre de 2025, a primeira em mais de três anos, pressionada pela guerra de preços no mercado automotivo chinês. Apesar de ter aumentado em 50% as vendas internacionais — com destaque para Brasil, Austrália, Singapura e partes da Europa — o lucro líquido de 6,36 bilhões de yuans ficou abaixo das expectativas, e a margem bruta caiu para 18%.
A própria empresa atribuiu o resultado a “práticas inadequadas” no setor e “excesso de marketing”, ainda que tenha sido uma das protagonistas nos cortes de preços desde 2023. O enfraquecimento das margens ocorreu mesmo com o crescimento das vendas externas, e analistas destacaram que as promoções não geraram o volume esperado. Além disso, maiores investimentos e aumento no endividamento — de 28,6 bilhões para 39,1 bilhões de yuans — ampliaram a pressão sobre a rentabilidade.

A PepsiCo anunciou a ampliação de sua participação na Celsius Holdings, fabricante de bebidas energéticas, por meio da aquisição de US$ 585 milhões em ações preferenciais conversíveis. Com o novo aporte, a fatia da multinacional passa de aproximadamente 8,5% para cerca de 11%, reforçando a parceria estratégica iniciada em 2022. O acordo também garante à PepsiCo o direito de indicar mais um membro ao conselho da Celsius, fortalecendo sua influência na gestão e no direcionamento estratégico da companhia.
Como parte da operação, a marca Alani Nu — voltada ao público feminino e recentemente adquirida pela Celsius — será distribuída pelo sistema de logística e vendas da PepsiCo nos Estados Unidos e no Canadá. Além disso, a Celsius passará a administrar a marca Rockstar Energy nessas regiões, integrando-a ao seu portfólio de energéticos. A medida amplia o alcance comercial de ambas as empresas no segmento, que vem registrando crescimento consistente e forte concorrência global.
Atualmente, a empresa não está entre as nossas recomendações, mas segue no radar para acompanhamento.

Meta Platforms, empresa recomendada em nosso ranking de stocks, está considerando parcerias com rivais como Google ou OpenAI para aprimorar as capacidades de inteligência artificial em seus aplicativos. A liderança da nova divisão de IA da empresa, a Meta Superintelligence Labs, discutiu especificamente o uso do modelo Gemini do Google para melhorar o desempenho do chatbot Meta AI. Essa integração visa proporcionar respostas mais avançadas em conversas e textos, ampliando a sofisticação do assistente.

A Nvidia soltou seus resultados essa semana e seu relatório foi atualizado na plataforma. A companhia é de extrema importância para o mercado de IA e dita o ritmo do segmento. Para mais informações, acesse o relatório completo.

O Extra Space Storage divulgou resultados positivos no segundo trimestre de 2025, com crescimento da receita e manutenção de margens consistentes. O desempenho foi impulsionado pela estabilidade dos níveis de ocupação, pelo reajuste de aluguéis e pela integração de aquisições recentes, que ampliaram a presença geográfica da companhia. A gestão manteve foco no controle de custos e na diversificação da base de clientes, contribuindo para a geração de caixa estável. O REIT integra o nosso ranking de recomendações. Para informações detalhadas sobre indicadores, múltiplos e projeções, acesse o relatório completo.

A Alphabet apresentou no segundo trimestre de 2025 crescimento na receita e no lucro, impulsionado pela demanda por soluções em nuvem e aplicações de inteligência artificial. O Google Services permaneceu como principal fonte de receita, enquanto o Google Cloud avançou de forma significativa, com aumento no volume de grandes contratos e receita anualizada acima de 50 bilhões de dólares. Entre as iniciativas em IA, AI Overviews, AI Mode e o aplicativo Gemini expandiram seu alcance global, ampliando a presença da tecnologia nos produtos da companhia.
O YouTube registrou crescimento contínuo, com destaque para o formato Shorts, e a empresa anunciou um plano de investimento de capital voltado à expansão de data centers e infraestrutura de nuvem. Apesar de enfrentar pressões regulatórias e processos antitruste, a Alphabet mantém posição financeira sólida e capacidade de reinvestimento. A companhia permanece em nosso ranking de recomendações, considerando sua relevância nos segmentos em que atua.

A Chevron encerrou o primeiro semestre de 2025 com queda nos lucros, refletindo preços mais baixos de petróleo e gás, margens reduzidas em refino e químicos e impactos negativos de variação cambial. No 1T25, o lucro líquido foi de US$ 3,5 bilhões, ante US$5,5 bilhões no mesmo período de 2024, e no 2T25 recuou para US$2,5 bilhões, pressionado por perdas contábeis ligadas à Hess e custos não recorrentes.
Mesmo diante desses desafios, a companhia registrou produção recorde de 1 milhão de barris equivalentes/dia na Bacia do Permian, fortaleceu seu portfólio com a aquisição da Hess — garantindo ativos estratégicos na Guiana e no Golfo do México — e manteve forte retorno ao acionista, com US$5,5 bilhões em dividendos e recompras no último trimestre. Pelo portfólio robusto, eficiência operacional e potencial de geração de caixa no longo prazo, continuamos recomendando as ações da Chevron.

A Nvidia registrou um crescimento expressivo de 56% na receita do segundo trimestre fiscal de 2025, atingindo US$46,7 bilhões, superando as estimativas de mercado. O segmento de data centers respondeu por mais de 88% das vendas. Apesar do resultado forte, a companhia manteve cautela ao projetar receita de US$ 54 bilhões para o próximo trimestre, excluindo vendas para a China devido às restrições comerciais e à incerteza regulatória sobre o chip H20. No entanto, mesmo com fundamentos sólidos e posição de liderança no setor de inteligência artificial, o valuation da empresa segue bastante elevado, o que nos leva a não recomendar sua compra no momento.

A Raízen registrou nesta sexta-feira, 29 de agosto de 2025, a segunda alta consecutiva de suas ações, impulsionada por dois fatores principais. O primeiro foi o anúncio da venda das usinas Rio Brilhante e Passatempo, localizadas em Mato Grosso do Sul. A operação resultou em um desembolso de 1,3 bilhão de reais e deve gerar ainda uma economia de 218 milhões em capex de manutenção durante a entressafra. No pregão, os papéis chegaram a subir 5,5%, cotados a 1,15 real por volta das 11h30.
O mercado também reagiu positivamente à operação “Carbono Oculto”, conduzida pelas autoridades, que revelou o envolvimento do PCC em um esquema de lavagem de dinheiro que utilizava mais de mil postos de combustíveis, nove usinas sucroalcooleiras e uma distribuidora com frota superior a 1.600 caminhões. Analistas destacaram que a ação das autoridades pode trazer uma disrupção significativa em práticas ilegais que prejudicavam o setor, o que tende a beneficiar empresas como a Raízen.
Apesar da boa recepção inicial, também ressaltaram que o impacto da venda das usinas na alavancagem da companhia é limitado. A redução seria de apenas 0,1 vez no múltiplo de alavancagem, que estava em 4,5 vezes no último trimestre, o que indica que a transação não resolve o quadro financeiro mais desafiador da empresa. Além disso, os múltiplos baixos pelos quais os ativos foram vendidos demonstram pouca demanda no mercado, o que pode levar a novos desinvestimentos em condições desfavoráveis no futuro.
Assim, a notícia traz um alívio momentâneo para as ações da Raízen e reforça a percepção de maior disciplina de capital e melhora no ambiente setorial, mas as preocupações estruturais sobre endividamento e capacidade de gerar valor com seus ativos permanecem no radar dos investidores.

A Vale comunicou que não houve consenso em relação à repactuação dos contratos das ferrovias Estrada de Ferro Carajás (EFC) e Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), em mediação conduzida junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e ao Ministério dos Transportes. Apesar do impasse, a companhia reforçou que os contratos seguem válidos, já que foram prorrogados até 2057 por meio de aditivos assinados em 2020. A mineradora também destacou que continua comprometida com as bases gerais do acordo firmado em dezembro de 2024, que buscava revisar pontos relevantes das concessões.
O fato de não haver acordo neste momento mantém um nível de incerteza regulatória sobre o futuro das concessões, especialmente em relação a eventuais ajustes em obrigações de investimentos ou serviços que possam ser exigidos pela União. No entanto, o reconhecimento da validade dos contratos até 2057 reduz o risco de impacto imediato sobre as operações logísticas da Vale. A evolução das discussões com o TCU e com a ANTT será determinante para avaliar os potenciais efeitos financeiros e operacionais no médio e longo prazo.