
No segundo trimestre de 2025, o McDonald’s surpreendeu positivamente ao reportar receita de US$6,84 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano anterior e acima das projeções de mercado. O lucro líquido cresceu 11%, atingindo US$2,25 bilhões, e as vendas em lojas comparáveis subiram globalmente 3,8%, com alta de 2,5% nos EUA. O bom desempenho foi impulsionado por promoções de valor, como o McValue menu e ações temáticas como a campanha do filme Minecraft, além do crescimento no número de unidades e no engajamento digital com programas de fidelidade. A empresa continua bem posicionada em nosso ranking de stocks.

A Prio registrou lucro líquido de US$ 122,5 milhões no segundo trimestre de 2025, o que representa uma queda de 54% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado operacional, medido pelo Ebitda, também recuou de forma significativa, caindo 57% para US$ 260 milhões. A margem Ebitda da companhia reduziu-se em 30 pontos percentuais, ficando em 55%. Apesar da pressão sobre os resultados financeiros, a produção total da petroleira no trimestre foi de 100,1 mil barris de óleo equivalente por dia, um aumento de 11,4% em relação ao segundo trimestre de 2024.
O lifting cost da empresa avançou 81% na mesma base de comparação, atingindo US$ 13,8 por barril. Segundo a companhia, esse aumento foi influenciado pela aquisição do campo de Peregrino, concluída em dezembro do ano passado, e pela redução da produção no campo de Frade. Em maio, a Prio anunciou a compra da participação restante de 60% no campo de Peregrino da norueguesa Equinor por mais de US$ 3 bilhões, tornando-se a única proprietária do ativo na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
A empresa destacou que a redução do lifting cost seguirá sendo um dos principais focos de seus projetos para mitigar a volatilidade do petróleo Brent. A alavancagem financeira, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, atingiu 1,8 vez no trimestre encerrado em junho, ante 0,4 vez no mesmo período do ano anterior e 1,3 vez no primeiro trimestre de 2025. Os resultados indicam que a companhia enfrenta desafios operacionais e financeiros no curto prazo, mas a ampliação de sua base de ativos pode sustentar oportunidades de crescimento futuro caso consiga melhorar sua eficiência e reduzir custos.

As ações das petroleiras, incluindo PetroReconcavo (RECV3), Brava Energia (BRAV3), Prio (PRIO3) e Petrobras (PETR4), operaram em queda nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025, acompanhando o movimento de baixa do petróleo no mercado internacional. O Brent recuou 1,30%, sendo negociado a US$ 68,76 por barril, enquanto o WTI caiu 1,54%, para US$ 66,29 por barril. O movimento foi motivado pela decisão da Opep+ de aumentar a produção em 547 mil barris por dia a partir de setembro, adicionando cerca de 2,5 milhões de barris por dia ao mercado global e reacendendo preocupações com excesso de oferta no curto prazo.
Apesar do cenário negativo, a PetroReconcavo divulgou dados positivos de produção referentes a julho, registrando média diária de 90,9 mil barris de óleo equivalente, acima dos 87,2 mil reportados em junho. O crescimento foi impulsionado pela evolução do segmento offshore.
Outro fator relevante foi o anúncio da BP sobre a maior descoberta de petróleo e gás dos últimos 25 anos na Bacia de Santos, em área do pré-sal. A descoberta abrange aproximadamente 300 quilômetros quadrados e está localizada a 2.372 metros de profundidade. A BP detém 100% do bloco, adquirido em 2022, e o movimento reforça o potencial exploratório ainda existente na região.
Mesmo com esses fatores positivos, as ações das petroleiras seguiram em queda, refletindo principalmente a pressão vinda da decisão da Opep+ e do recuo da commodity no mercado internacional.

A vida do investidor brasileiro não tem sido fácil.
Além dos juros elevados, a preocupação com a inflação, a tarifação dos Estados Unidos e a situação fiscal do país são fatores que impactam as carteiras de investimento.
Neste relatório, comentamos os principais assuntos macroeconômicos de 2025 e apresentamos quais investimentos têm melhores perspectivas.
Vale a pena investir em dólar? Quais títulos públicos comprar? Tudo isso e muito mais é explicado neste documento.

A WEG (WEGE3) informou que investirá cerca de R$ 160 milhões na verticalização e expansão da produção de motores elétricos em sua unidade de Linhares, no Espírito Santo. O projeto inclui a construção de um novo prédio industrial e a aquisição de equipamentos de última geração para a fabricação de fios, uma etapa essencial no processo produtivo de motores elétricos.
De acordo com a companhia, a nova estrutura tem início de operação previsto para 2027, com um plano de crescimento gradual da capacidade de produção de fios, alinhado à expansão projetada para a fabricação de motores elétricos nos próximos anos. A informação foi divulgada em 2 de agosto de 2025.

Ações
INBR32: Diante da queda do preço das ações, optamos por subir o Banco Inter algumas posições no Ranking. Entendemos que as perspectivas futuras são interessantes, mesmo que apresente percalços no caminho.
ITUB4: Acreditamos que o Itaú vai apresentar novos bons resultados e, por isso, estamos com margem de segurança em sua recomendação. Suas ações subiram no Ranking.
SMFT3: Se continuar apresentando resultados sólidos e permanecer nesse preço, podemos rever nossa recomendação de investimento. No momento, ainda segue como “Aguarde”.
Fundos Imobiliários
PVBI11: Relatório atualizado do fundo disponível na plataforma.
RZTR11: A atratividade do fundo é muito sensível a qualquer variação de preço. Com a queda da semana passada, ele ganhou algumas posições no ranking.
HGFF11: Enquanto esperamos o resultado de sua assembleia, achamos prudente rebaixar ainda mais o fundo no ranking.
Ativos Globais
ABBV: Acabamos de analisar a AbbVie, uma gigante do setor farmacêutico que desenvolve e comercializa medicamentos inovadores para o tratamento de doenças graves e crônicas. Seu relatório estará disponível em breve na plataforma.
MSFT: A Microsoft apresentou resultados robustos, impulsionando suas ações no curto prazo. No entanto, perdeu algumas posições no ranking devido à redução da margem de segurança para recomendação.
DLR: O Digital Realty subiu uma posição no ranking de REITs após divulgar resultados sólidos, reforçando seu portfólio global de data centers com eficiência operacional em níveis equilibrados.

Os resultados desta semana trarão destaques importantes. A AMD divulga seus números na terça-feira e deve mostrar crescimento nas vendas de chips voltados para IA, em meio à disputa com a NVIDIA. No mesmo dia, a Pfizer apresenta seus resultados com expectativa de leve recuperação, após trimestres fracos no pós-Covid.
Já na quarta-feira, McDonald’s e Disney ganham os holofotes: a rede de fast food pode mostrar sinais de desaceleração no consumo, enquanto a Disney deve destacar o desempenho dos parques e do streaming. Na quinta, é a vez da Eli Lilly, com forte expectativa em torno do crescimento das vendas do Zepbound, seu medicamento contra obesidade. Ficaremos de olho.

Acabamos de analisar uma nova empresa americana, a AbbVie. A companhia está inserida no setor farmacêutico e possui uma das maiores operações do mundo em seu segmento, sendo responsável pelo desenvolvimento, fabricação e comercialização de medicamentos inovadores voltados ao tratamento de doenças graves, crônicas e de alta complexidade. Clique no documentário anexo para saber mais.

A Exxon Mobil superou as expectativas de lucro no segundo trimestre de 2025, mesmo em um cenário de queda nos preços do petróleo. A empresa reportou um lucro ajustado de 1,64 dólar por ação, acima dos 1,56 esperados pelo mercado, impulsionada por uma produção recorde de 4,6 milhões de barris equivalentes por dia, o maior volume desde a fusão com a Mobil. O crescimento foi puxado principalmente pelo avanço nos ativos do Permian Basin e do campo de Stabroek, na Guiana.
Apesar de uma queda de 23% no lucro líquido em relação ao ano anterior, totalizando 7,08 bilhões de dólares, a Exxon manteve sua disciplina de capital, distribuiu 4,3 bilhões de dólares em dividendos e reafirmou seu plano de recompra de até 20 bilhões de dólares em ações neste ano. O aumento da produção ajudou a compensar a queda de cerca de 11% nos preços do petróleo durante o trimestre, reforçando a resiliência do modelo operacional da companhia. A empresa não esta recomendada no momento, mas continuaremos de olho.

A Chevron encerrou o segundo trimestre de 2025 com um lucro ajustado de 3,10 bilhões de dólares, superando as expectativas do mercado, mesmo em um ambiente de preços mais baixos para petróleo e gás natural. A receita líquida foi de 44,82 bilhões de dólares, representando uma queda anual de 12%, refletindo principalmente a retração nas cotações internacionais.
Do ponto de vista operacional, a produção global atingiu um novo recorde de 3,4 milhões de barris equivalentes por dia, com destaque para a Permian Basin, que ultrapassou a marca de 1 milhão de barris/dia, crescendo 14% em base anual. Outras operações de destaque foram o ativo de Tengizchevroil, no Cazaquistão, com aumento de 34%, e o Golfo do México, com avanço de 22%.
O fluxo de caixa livre foi robusto, totalizando 4,9 bilhões de dólares, mais que o dobro do trimestre anterior, o que permitiu à companhia retornar 5,5 bilhões de dólares aos acionistas, divididos entre 2,9 bilhões em dividendos e 2,6 bilhões em recompras de ações. A Chevron também concluiu a aquisição da Hess Corporation, garantindo acesso estratégico ao campo de Stabroek, na Guiana, com sinergias previstas de 1 bilhão de dólares até 2026. A companhia continua em nossa carteira de recomendadas num momento atrativo.

A Apple surpreendeu positivamente no 3º trimestre fiscal de 2025, reportando uma receita de 94 bilhões de dólares — alta de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido alcançou 23,43 bilhões de dólares, com lucro por ação de 1,57 dólar, superando as expectativas do mercado. Os principais destaques foram o crescimento de 13% nas vendas de iPhones e o desempenho recorde da divisão de serviços, que gerou 27,42 bilhões de dólares em receita.
Apesar de quedas em iPads e dispositivos vestíveis, a Apple mostrou resiliência em meio ao ambiente macroeconômico mais desafiador, com leve recuperação na China e forte demanda por Macs. A companhia também intensificou seus investimentos em inteligência artificial, sinalizando ao mercado que pretende competir mais agressivamente nesse campo nos próximos anos.

A União Europeia e os Estados Unidos fecharam um acordo comercial que impõe uma tarifa de 15% sobre a maioria das exportações europeias para os EUA, reduzindo a ameaça anterior de tarifas de até 30% e evitando uma possível guerra comercial transatlântica. Como contrapartida, a UE se comprometeu a investir cerca de 600 bilhões de dólares nos EUA e a comprar 750 bilhões em energia americana ao longo de três anos.
Produtos estratégicos como peças de aviões, semicondutores e componentes farmacêuticos ganharam isenção, enquanto setores como aço e alumínio continuarão sob tarifas elevadas ou cotas específicas. Apesar de evitar um confronto direto, o acordo tende a pressionar a competitividade da indústria europeia, afetando principalmente empresas exportadoras. Isso pode se refletir em queda de margens, revisões de lucros e aumento da volatilidade nos mercados acionários da região, especialmente em setores como automotivo, químico e industrial, que são altamente expostos ao mercado americano.

O Bradesco divulgou nesta quarta-feira (31/07/2025) seus resultados referentes ao segundo trimestre, apresentando um lucro líquido recorrente de R$ 5,04 bilhões, acima das expectativas do mercado, que projetavam R$ 4,71 bilhões. O desempenho positivo foi impulsionado por uma melhora na margem financeira, redução das provisões para devedores duvidosos e avanço nos negócios de seguros, que tiveram crescimento expressivo no período.
Além dos resultados, o banco revisou para cima suas projeções (guidance) para 2025. As receitas de prestação de serviços devem crescer entre 4% e 8%, acima da faixa anterior de 2% a 6%. Já os prêmios de seguros passaram a ter expectativa de crescimento entre 5% e 9%, frente à projeção anterior de 3% a 7%.
O desempenho do trimestre foi atribuído à maior eficiência operacional, avanço no crédito e estratégia mais assertiva na área de seguros, reforçando a perspectiva de recuperação gradual do banco após um período de maior pressão sobre margens e inadimplência.
Esse resultado positivo e o ajuste do guidance indicam uma visão mais otimista para o restante de 2025, podendo impulsionar não apenas as ações do Bradesco (BBDC4), mas também gerar reflexos positivos para o setor bancário, incluindo concorrentes como o Itaú (ITUB4).

O HSLG11 anunciou a emissão de todos os documentos necessários para o início do funcionamento de seu mais novo imóvel. A obra foi iniciada em setembro de 2024, portanto o ativo foi entregue com menos de 10 meses de desenvolvimento.
Trata-se de um galpão localizado em Araucária, região metropolitana de Curitiba (PR). O empreendimento foi desenvolvido sob medida para o Mercado Livre, no modelo build to suit. Dessa forma, contará com um regime de locação atípica, com prazo de 10 anos.
O inquilino terá dois meses de carência de aluguel e mais dois meses pagando apenas 50% do valor, portanto o montante integral só será recebido pelo fundo a partir de dezembro de 2025.
Foram investidos R$192 milhões na construção desse ativo AAA. Segundo a gestão, a expectativa é de um retorno anual de 11,5% com o aluguel.

O HSML11 aprovou sua 5.ª emissão de cotas com o objetivo de captar R$62 milhões.
O valor da emissão respeitará o valor patrimonial, portanto será superior à cotação atual de negociação do fundo. Nessas condições, a oferta não se mostra atrativa para a participação do investidor pessoa física.
O “pulo do gato” está no uso dessas cotas como forma de pagamento em aquisições, de modo que o vendedor não receberá moeda corrente, mas sim cotas do fundo. Os FIIs têm encontrado nessa estratégia uma alternativa interessante para crescer em um cenário adverso às emissões tradicionais.
O HSML11 pretende adquirir participação no Pátio Cianê Shopping, em Sorocaba (SP), e no SuperShopping Osasco, em Osasco (SP).
Esse movimento é relevante por recolocar o fundo no radar do mercado, já que, no último ano, o HSML11 foi ofuscado pelo desempenho superior de pares como XPML11, HGBS11 e PMLL11.

A Petrobras divulgou, na noite de terça-feira (29), o relatório de produção e vendas referente ao segundo trimestre de 2025. A companhia registrou média de 2,9 milhões de barris de óleo equivalente por dia, crescimento de 5% em relação ao trimestre anterior e de quase 8% em comparação ao mesmo período de 2024.
A petroleira bateu recorde na produção própria do pré-sal, atingindo 2,39 milhões de barris por dia, superando o recorde anterior de 2,33 milhões registrado no quarto trimestre de 2023. A produção total operada também foi recorde, com 4,19 milhões de barris diários, alta de 5,3% no trimestre e 12,1% no ano. A extração de gás natural cresceu 6,3% em três meses e 10% em 12 meses.
No primeiro semestre, a proporção de petróleo do pré-sal processado pela companhia chegou a 72%, frente a 68% no mesmo período do ano passado. Já as vendas e produção de combustíveis permaneceram praticamente estáveis no trimestre, com destaque para queda de 1,8% nas vendas de diesel, compensada por alta de 1,5% na gasolina e quase 10% no GLP. Houve redução também de 2,6% nas vendas de querosene de aviação.
Na produção de combustíveis, houve alta total de 1,4% em relação ao primeiro trimestre, mas queda de 0,8% na comparação anual. Diesel e gasolina caíram 3,1% cada em relação ao 2T24, enquanto o querosene de aviação subiu 4,8% e o GLP recuou quase 6%. O óleo combustível teve quedas expressivas de vendas, mas aumentos de produção de 3,1% no trimestre e 10% no ano.

O JSRE11 vem apresentando ótimo resultado operacional, masnão consegue convertê-lo em um dividendo maior.
O fundo apresenta vacância física de apenas 2,6%, desempenhomuito superior à média do setor de lajes corporativas e da maioria dos FIIsconcorrentes.
Mesmo assim, a estimativa de rendimento divulgada pelagestão varia entre R$0,48 e R$0,56 por cota, o que corresponde a um yieldde 0,47% a 0,55% em relação ao valor patrimonial do fundo.
O principal fator que vem prejudicando o resultado é aalavancagem atrelada ao CDI. Apesar de a dívida ser pequena, ela possui custode CDI + 2,6%; portanto, no atual patamar da Selic, as despesas financeiraspermanecem muito elevadas.
Em termos operacionais, já não há muito espaçopara reduzir a vacância. Para aumentar a receita, restam apenas o término dascarências concedidas e os reajustes dos contratos. Pelo lado das despesas, aqueda da Selic é crucial para aliviar as contas do fundo.

O RZTR11 possui três formas de exposição a fazendas: buyto lease, sale & leaseback e land equity. Nas duasprimeiras, o retorno da operação é prefixado, enquanto, na última, o ganho évariável e depende da valorização do preço da terra.
Atualmente, 80% da carteira do fundo está alocada emestratégias de retorno prefixado, 5% em caixa e 15% em land equity. Agestão comunicou que enxerga o momento como propício para mais operações deretorno variável e, por isso, está prospectando novas oportunidades.
A tese de buy to lease e sale & leasebackdo fundo apresenta um retorno prefixado médio de 15,26%, superior à Selic, mascom pouco prêmio. Em uma eventual alta da taxa de juros, o RZTR11 perdeatratividade por entregar menor prêmio. Em contrapartida, caso a taxa de juroscaia, o fundo mantém seu retorno já contratado.
Gostamos da forma como a operação do fundo foi estruturada eda qualidade de sua gestão. O preço atual não está tão descontado quanto o deoutras oportunidades, mas ainda é um FII que merece permanecer no radar dosinvestidores.

O GGRC11 anunciou a intenção de adquirir um novo galpão logístico.
O ativo em questão pertence ao VLTL11, está localizado no Paraná e encontra-se atualmente locado para a Renault.
A operação está estruturada na forma de pagamento em cotas do próprio GGRC11, totalizando o equivalente a R$208 milhões. A proposta ainda depende de aprovação dos cotistas do VLTL11 em assembleia.
Como é característico na estratégia do GGRC11, o imóvel foi desenvolvido sob medida para o inquilino, no modelo build to suit. Além disso, o galpão possui importância estratégica para a Renault, uma vez que atende não apenas o mercado brasileiro, mas também outros países da América Latina.

Uma Cepac é um título emitido pela Prefeitura de São Paulo que autoriza a construção adicional em determinada área. Em resumo, para ultrapassar um limite específico de metragem, o construtor precisa pagar à prefeitura.
Recentemente, a prefeitura anunciou um leilão de Cepacs para a região da Faria Lima, estabelecendo o preço de cada título em R$16 mil por metro quadrado.
Esse dado evidencia o alto custo para construir nessa região, o que valoriza ainda mais os imóveis já existentes.
Ao observarmos o mercado de fundos imobiliários, notamos que os fundos de escritórios estão extremamente descontados. O PVBI11, por exemplo, é negociado a cerca de R$24 mil por metro quadrado, possuindo diversos ativos na Faria Lima. Se apenas a Cepac custa R$16 mil por metro, será que os imóveis de padrão AAA do fundo valem realmente apenas R$24 mil?
É claro que os fundos de lajes corporativas enfrentam desafios relacionados à geração de renda, fator relevante para o investidor. No entanto, é importante estar atento a essas distorções de preço, pois podem indicar boas oportunidades de investimento para o longo prazo.