A NVIDIA reportou resultados robustos no segundo trimestre fiscal de 2026, com uma receita total de US$46,7 bilhões, representando um crescimento de 6 % em relação ao trimestre anterior e de 56 % na comparação anual. O desempenho expressivo foi impulsionado, principalmente, pela forte demanda por soluções de inteligência artificial e pela adoção crescente da nova plataforma Blackwell em diferentes linhas de negócios. O segmento de _Data Center_ permaneceu como principal motor de crescimento, com receita de US$41,1 bilhões, equivalente a 88 % da receita total da companhia. Esse resultado representou alta de 5 % sobre o trimestre anterior e 56 % em relação ao mesmo período de 2024. O avanço é atribuído ao aumento sequencial nas vendas das GPUs Blackwell e à expansão da demanda por capacidade computacional para _training_ e _inference_ de modelos de IA. O segmento de _Gaming_ também apresentou desempenho sólido, com receita de US$4,3 bilhões, alta de 14 % na comparação trimestral e de 49 % na anual. O resultado reflete a renovação do portfólio de placas gráficas RTX PRO baseadas na arquitetura Blackwell, além de um ambiente de consumo mais favorável. Já o segmento de _Professional Visualization_ alcançou US$601 milhões, com crescimento de 18 % em relação ao trimestre anterior, sustentado pela adoção de soluções como as GPUs RTX 4000 SFF Ada e aplicações no ecossistema Omniverse. Na linha de _Automotive & Robotics_, a NVIDIA registrou receita de US$586 milhões, crescimento de 3 % frente ao trimestre anterior e expressivos 69 % na comparação anual. O avanço foi impulsionado pela produção em escala da plataforma NVIDIA DRIVE AV e por premiações conquistadas em competições internacionais de direção autônoma, o que reforça a presença da empresa em mercados emergentes de computação embarcada. Entre os principais vetores de crescimento destacam-se o avanço da plataforma Blackwell, a consolidação do ecossistema de IA em múltiplas verticais e a evolução contínua das soluções voltadas à computação profissional e embarcada. A empresa também anunciou que, no primeiro semestre do ano fiscal, já retornou US$24,3 bilhões aos acionistas, por meio de dividendos e recompra de ações, e teve aprovado um novo programa de recompra de US$60 bilhões. Para o terceiro trimestre fiscal de 2026, a companhia projeta uma receita de US$54 bilhões, com margem bruta estimada em 73,3 %, reforçando a expectativa de continuidade no ciclo de crescimento. O guidance reflete a expansão da adoção de plataformas Blackwell e maior penetração de suas soluções em mercados verticais, ainda que permanecem riscos associados a restrições regulatórias internacionais, especialmente no contexto das exportações para a China.