Bom dia, Rico Mortal!
Investir é a arte de fazer seu dinheiro trabalhar para você, enquanto você aprecia as coisas simples da vida.
BrasilAgro
AGRO3
BrasilAgro
AGRO3
13.2
de 10
Nota do
Analista
Posição no Ranking:
18
Setor:
Agronegócio
QUALIDADE
PREÇO
RECOMENDAÇÃO
VISUALIZAR
COMPRA
AGUARDE
VENDA

Resumo do ativo

A Brasilagro é uma empresa cuja visão de negócios está diretamente relacionada à geração de caixa por unidade área, por isso, seu objetivo é maximizar o retorno sobre os investimentos, tanto através da identificação, aquisição, desenvolvimento e exploração de propriedades rurais, como através da otimização do rendimento e produtividades das suas culturas.
Prós
Contras
Qualidade
0 estrelas
Qualidade: Analisa diversos aspectos do ativo como Setor, Governança, Segurança, Lucratividade, etc.
Crescimento
0 estrelas
Crescimento: Analisa quanto a empresa cresceu até hoje e suas tendências futuras.
Dividendos
0 estrelas
Dividendos: Analisa a quantidade, recorrência e potencial dos dividendos.
Preço
0 estrelas
Preço: Analisa o quão barato está esse ativo.

Última atualização

09/07/2024
Iconly/Bold/Star
NOVIDADE
A BrasilAgro encerrou o exercício de 2025 com receita líquida total de R$1,12 bilhão, crescimento de 5% em relação a 2024, enquanto a “Receita Líquida Total” (inclui variações de valor justo) alcançou R$1,23 bilhão, avanço de 12%. O EBITDA Ajustado Total somou R$267,3 milhões, leve retração de 4%, refletindo ganhos em soja e cana que compensaram culturas mais pressionadas. O lucro líquido anual foi de R$138,0 milhões, queda de 39% em relação ao exercício anterior, em grande parte pela menor contribuição de vendas de fazenda e normalização de ganhos contábeis não recorrentes. A evolução operacional ajudou a sustentar margens em soja e cana. Na soja, a margem bruta anual atingiu 17%, alta de 9 p.p., puxada por queda de 8% no custo por tonelada e aumento de 16% no volume vendido. O milho também mostrou recuperação, revertendo de -9% em 2024 para margem positiva de 1% em 2025, embora ainda com desafios de custo. Já a cana foi destaque, com margem bruta anual de 30%, expansão de 17 p.p., beneficiada por preços mais altos do ATR. O desempenho em terras reforçou a geração de valor. Foram R$180,1 milhões em ganhos no exercício com as vendas das Fazendas AT, Rio do Meio e Preferência, esta última transacionada por R$141,4 milhões, com pagamento em arrobas e TIR de 9,3% a.a. A Deloitte avaliou o portfólio em R$3,5 bilhões, indicando CAGR de 18% em cinco anos, com NAV de R$37,47 por ação, bem acima do patrimônio contábil de R$21,86. Apesar do avanço operacional e da valorização de terras, o balanço merece atenção. A dívida líquida ajustada subiu 54% a/a para R$725,7 milhões, levando o índice dívida líquida/EBITDA para 2,71x, frente a 1,69x em 2024. Embora a alavancagem ainda seja considerada administrável (DL/NAV em 19%), a menor posição de caixa, de R$159,8 milhões, exige monitoramento em cenário de juros elevados. Do ponto de vista setorial, o ambiente foi desafiador para grãos, com soja afetada por intempéries e algodão pressionado por custos de produção, enquanto milho mostrou alívio apenas parcial. Cana e pecuária foram os pilares de estabilidade, beneficiados pelo preço do ATR mais alto e pela estratégia de diversificação. Externamente, projeções da Conab indicam safra robusta de milho em 24/25, o que tende a pressionar preços, enquanto soja permanece volátil mas com suporte das exportações. A administração destacou resiliência do portfólio diante de clima adverso, manejo agrícola e execução, mas indicou melhora para 25/26 com expectativa de clima mais estável, maior área plantada em soja e milho e redução relevante na exposição ao algodão. Para a próxima safra, a projeção é de produção total de 443 mil toneladas, crescimento de 21% frente às 366 mil toneladas de 2025. O negócio de cana deve continuar relevante, ainda que com risco associado à produtividade no Centro-Sul. O preço do ATR segue em patamar favorável, com média de R$1,19 a R$1,23/kg no primeiro semestre de 2025, mas em agosto recuou para R$1,1267/kg, o que pode limitar a expansão de margens no próximo exercício. No consolidado, 2025 mostrou um ano de transição. A empresa conseguiu expandir margens operacionais em culturas chave e monetizar ativos imobiliários de forma lucrativa, mas registrou queda no lucro líquido e aumento da alavancagem. A disciplina no uso de capital, aliada à estratégia de _hedge_ e reciclagem de terras, foi determinante para preservar resultados em um cenário climático e setorial adverso. Olhando à frente, a BrasilAgro aposta em maior peso de soja e milho, redução drástica no algodão e continuidade da estratégia em terras. Os riscos permanecem ligados a custos agrícolas, execução, clima e nível de alavancagem, enquanto o _upside_ segue apoiado no diferencial de valor do portfólio imobiliário rural e na capacidade de monetizá-lo de forma recorrente.

Conclusão do Analista

A Brasilagro (AGRO3) tem se destacado no mercado de operação agrícola e venda de imóveis rurais, com boas taxas internas de retorno. No entanto, a volatilidade e a iliquidez do mercado imobiliário rural são fatores a serem considerados. Por isso, a recomendação de compra para a empresa é arriscada.
Esse é apenas um texto demonstrativo para preencher o espaço da Conclusão do Analista. Você precisa de um acesso superior para poder visualizar o conteúdo dessa área. Converse com o número do suporte para saber como desbloquear seu acesso. Ao invés de tentar burlar nosso conteúdo, aplique para uma vaga na equipe de tecnologia. Talvez você possa trabalhar com a gente.
Quero acessar
Gabriel Bassotto
Analista de Ações
Verificado
Certificado CNPI

Quer ainda mais? Baixe o relatório completo.

Relatório Completo