A Apple registrou um lucro operacional de US$123,2 bilhões em 2024, refletindo um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior, quando o lucro operacional totalizou US$114,3 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento nas vendas líquidas, especialmente no segmento de Serviços, que possui margens significativamente mais altas em comparação com os produtos físicos. Apesar de desafios macroeconômicos, como flutuações cambiais e pressões inflacionárias, a Apple manteve um controle eficiente sobre custos operacionais, o que contribuiu para a expansão do lucro operacional.
No entanto, o lucro líquido da companhia foi de US$93,7 bilhões em 2024, representando uma queda de 3,4% em relação aos US$97,0 bilhões registrados em 2023. Essa redução deve-se, em grande parte, ao aumento expressivo na provisão para impostos, que cresceu de US$16,7 bilhões em 2023 para US$29,7 bilhões em 2024, representando uma alta de 77%. O aumento na carga tributária teve um impacto direto na margem líquida da Apple, que caiu levemente no período, mesmo com o crescimento geral das receitas e do lucro operacional.
O aumento significativo na provisão para impostos foi causado por uma cobrança fiscal única na Europa, que impactou negativamente os resultados financeiros da Apple no terceiro trimestre de 2024. Essa cobrança decorreu de uma decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que, em setembro de 2024, determinou que a Apple deveria pagar €13 bilhões (aproximadamente US$14,4 bilhões) em impostos atrasados à Irlanda.
As gigantes da tecnologia Microsoft e Alphabet, ao lado de Amazon e Meta, contribuíram com 1 milhão de dólares cada para a posse do presidente eleito Donald Trump. Essa doação reforça o apoio do setor à cerimônia que marcará o início do novo governo, destacando a relevância dessas empresas nos principais eventos cívicos dos Estados Unidos.
Esse movimento também sinaliza uma possível mudança estratégica no posicionamento das Big Techs, que agora parecem estar mais alinhadas com a agenda de Donald Trump e da direita política americana. Essa mudança contrasta com a postura predominantemente associada a valores progressistas que vinha sendo observada nos últimos anos, indicando uma abertura para dialogar e colaborar com o novo governo.
Ao contribuir para a posse, essas empresas demonstram não apenas seu compromisso com a estabilidade institucional, mas também uma disposição para estabelecer novas pontes com a administração Trump. Essa dinâmica pode ter implicações importantes para o futuro do setor, especialmente em relação a regulamentações, inovação tecnológica e políticas econômicas.
Com a dívida dos Estados Unidos ultrapassando 35 trilhões de dólares, o mundo observa com preocupação os esforços para conter o crescente déficit federal. Nesse contexto, o bilionário Elon Musk, nomeado para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) pelo presidente eleito Donald Trump, é peça-chave em uma tentativa ambiciosa de reduzir os gastos do governo.
Inicialmente, Musk havia projetado cortes de 2 trilhões de dólares, uma meta que ele próprio reconheceu como "o melhor resultado possível". Contudo, recentemente, ele revisou essa expectativa para 1 trilhão de dólares, admitindo que o objetivo original seria improvável. Essa redução na meta foi anunciada em meio a ceticismo de especialistas, que apontam as dificuldades práticas de alcançar tal economia sem tocar em programas sensíveis, como Previdência Social, Medicare e Defesa — áreas que compõem a maior parte dos gastos federais (e são bem impopulares).
Para o ano fiscal de 2024, os gastos do governo chegaram a 6,75 trilhões de dólares, sendo mais de 5,3 trilhões destinados a áreas protegidas por promessas de campanha de Trump, como assistência médica e benefícios para veteranos. Alcançar economias significativas sem mexer nesses setores é uma tarefa m, dada a estrutura atual do orçamento.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, anunciou um investimento de 20 bilhões de dollars para a construção de data centers nos Estados Unidos. O investidor por trás do projeto é o bilionário dos Emirados Árabes Unidos Hussain Sajwani, chairman da DAMAC Properties, descrito por Trump como “um dos líderes empresariais mais respeitados do Oriente Médio e do mundo”.
Nos últimos anos, grandes empresas de tecnologia têm acelerado a instalação de data centers para suportar aplicações de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT da OpenAI e o Google Gemini, que demandam grande poder computacional. A Microsoft, por exemplo, anunciou recentemente que planeja gastar cerca de 80 bilhões de dollars neste ano fiscal para ampliar sua capacidade de IA.
De acordo com a McKinsey, os gastos globais com sistemas mecânicos e elétricos para data centers devem ultrapassar 250 bilhões de dollars até 2030.
Esse movimento beneficiará diretamente empresas de semicondutores, responsáveis pelos chips que alimentam essas tecnologias, e os REITs de data centers, que fornecem a infraestrutura necessária para essas operações.
Durante a CES 2025, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, Jensen Huang, CEO da Nvidia, apresentou inovações de destaque que reforçam a posição da empresa em áreas como jogos, inteligência artificial e veículos autônomos.
A Nvidia revelou as novas placas gráficas da série RTX 50, projetadas para tornar os jogos e vídeos ainda mais realistas. Essas GPUs utilizam a avançada tecnologia Blackwell, baseada em inteligência artificial, para oferecer melhorias significativas na qualidade gráfica. Os modelos estarão disponíveis no mercado em janeiro e fevereiro de 2025.
Além disso, Huang destacou os avanços da Nvidia em robótica e veículos autônomos. Em parceria com gigantes como Toyota e Aurora, a empresa está desenvolvendo soluções para tornar carros mais inteligentes e seguros, utilizando tecnologias como o sistema operacional DriveOS. Essas inovações prometem impulsionar a próxima geração de automação em transportes.
Outro anúncio importante foi o Projeto DIGITS, um computador pessoal projetado para entusiastas e desenvolvedores de inteligência artificial. Com um custo mais acessível, ele permite a criação e teste de modelos de IA robustos diretamente de casa sem a necessidade de infraestrutura de nuvem cara. O lançamento está previsto para maio de 2025.
No mercado, os anúncios geraram reações mistas. As ações da Nvidia inicialmente subiram, refletindo o entusiasmo em torno dos novos produtos e parcerias. No entanto, posteriormente, houve uma queda de mais de 5%, atribuída à falta de detalhes sobre os futuros processadores de IA. Ainda assim, o mercado de tecnologia, como um todo, demonstrou otimismo, com o setor de semicondutores registrando ganhos gerais.
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Nesse início de ano, o mercado está em espera, aguardando para definir uma direção à medida que se especula se Donald Trump realmente implementará as medidas que propôs ao assumir a Casa Branca. Entre elas, a possível adoção de tarifas comerciais pode alterar significativamente as relações econômicas dos Estados Unidos com parceiros estratégicos, principalmente a China, impactando exportações e importações. No setor financeiro, a promessa de desregulação cria expectativas de valorização das ações bancárias, aumento da oferta de crédito e uma nova onda de fusões e aquisições entre instituições de médio e pequeno porte.
Além disso, a redução de impostos corporativos, caso confirmada, tem o potencial de elevar a lucratividade das empresas, tornando suas ações mais atrativas e incentivando investimentos domésticos e estrangeiros. Na área de tecnologia, o mercado observa com atenção o debate sobre regulamentação da inteligência artificial, especialmente diante da crescente expansão de seu uso em produção, consumo e cadeias de suprimentos. Essas propostas, embora promissoras, trazem incertezas, e o mercado global aguarda os próximos passos para compreender seu impacto na economia americana e no cenário internacional.
Não é só a cotação dos FIIs que sofre com o juros em alta, pois o valor patrimonial também é pressionado para baixo. O valor patrimonial de um FII é um indicador que mede uma aproximação do valor "justo" deste ativo. Ele é calculado com base na avaliação do preço de cada um dos imóveis ou das dívidas de um fundo, sendo que para os FIIs de tijolo essa avaliação acontece anualmente e para os FIIs de papel mensalmente.
Em 2024, nos acostumamos a ver os fundos de CRI perdendo patrimônio e neste início de 2025 já aparecem ativos de tijolo sofrendo o mesmo efeito. O AIEC11 e o GTWR11 são os casos mais recentes de fundos de tijolo em que o VP caiu, sendo que o BRCO11 anunciou que ficou no zero a zero.
Obviamente, existem aqueles fundos com mais qualidade que conseguem remar contra a maré. MALL11, HGLG11 e HGRU11 anunciaram reavaliações positivas em seus imóveis, mesmo com toda a crise que estamos vivendo. Isto nos mostra que o mercado real está enxergando um valor que ainda não foi capturado pela bolsa de valores, aumentando nossas expectativas quanto a retornos positivos ao fim de toda confusão macroeconômica.
Atualizações da Semana
Ações
ABCB4: As ações da companhia sofreram uma queda considerável nos últimos dias. Dito isso, aumentamos um pouco a sua posição no ranking como reflexo do maior desconto no preço da ação.
VALE3: Apesar da queda do minério de ferro, a valorização do dólar ainda foi mais forte. Esperamos bons dividendos para Vale em 2025, o que justifica sua alta no ranking.
Fundos Imobiliários
HGCR11: O cenário brasileiro conturbado nos faz preferir fundos de papel com menor risco. Por isso, ativos como RBRR11 e HGCR11 vem ganhando posições no ranking. O HGCR11 nos preços atuais pode gerar mais de 1% ao mês de dividend yield com uma carteira de risco médio para baixo.
Ativos Globais
PEP: A empresa PepsiCo subiu algumas posições no ranking por seu valuation estar mais atrativo que seus pares no momento.
Não houve alterações no ranking de REITs essa semana.
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Ações
Não houve mudanças no ranking de ações.
Fundos Imobiliários
A semana do dia 23 a 27 foi marcada por muita volatilidade. Não vimos necessidade de grandes modificações no ranking além da subida tímida do RBRR11.
RBRR11: Aos poucos o fundo segue ganhando posições refletindo nossa preferência por ativos mais seguros.
Ativos Globais
LLY: A empresa farmacêutica Eli Lilly subiu posições no ranking por conta do seu valuation que se tornou mais atrativo. No entanto, continua sem recomendação de compra por ainda não apresentar margem de segurança.
O ranking de REITs não sofreu alterações.
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