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Petrobras
PETR4
Petrobras
PETR4
7.8
de 10
Nota do
Analista
Posição no Ranking:
66
Setor:
Petróleo. Gás e Biocombustíveis
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Resumo do ativo

A Petrobras é uma das maiores produtoras de petróleo e gás natural do mundo, produzindo quase 94% de tudo aquilo que é explorado no Brasil
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Qualidade: Analisa diversos aspectos do ativo como Setor, Governança, Segurança, Lucratividade, etc.
Crescimento
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Crescimento: Analisa quanto a empresa cresceu até hoje e suas tendências futuras.
Dividendos
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Dividendos: Analisa a quantidade, recorrência e potencial dos dividendos.
Preço
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Preço: Analisa o quão barato está esse ativo.

Conclusão do Analista

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NOVIDADE

Conclusão do analista

Nos últimos anos a Petrobras saiu da condição de maior dívida corporativa do mundo para uma empresa extremamente lucrativa e boa pagadora de dividendos. A mudança de Governo não interferiu na qualidade dos resultados e a estatal segue surpreendendo o mercado. Contudo, como os ruídos fazem parte do seu cotidiano, preferimos nos manter de fora. Não temos recomendação de compra na Petrobras (PETR4).

O primeiro trimestre de 2025 foi marcado por uma recuperação robusta nos resultados operacionais e financeiros da Petrobras, mesmo diante de um ambiente internacional de preços de petróleo ainda volátil. A produção total de óleo e gás atingiu 2,77 milhões de boed, crescimento de 5,4% frente ao trimestre anterior, impulsionada pela entrada em operação do FPSO Almirante Tamandaré em Búzios 7 e pelo ramp-up de outras plataformas no pré-sal.

A administração demonstrou otimismo moderado ao destacar o avanço consistente no Plano de Negócios, com US$ 4 bilhões investidos no trimestre, o equivalente a 22% do guidance anual. Esses recursos foram majoritariamente alocados em projetos do pré-sal, com destaque para os campos de Búzios e Atapu, reforçando a estratégia de priorização de ativos de alta produtividade e retorno.

Os indicadores operacionais confirmam esse foco: o refino processou 73% de óleo do pré-sal, 2 p.p. acima do 4T24, e derivados de maior valor agregado representaram 69% da produção. No segmento de gás e energia, a entrada em operação do segundo módulo da UPGN Boaventura dobrou a capacidade para 21 MMm³/dia.

Financeiramente, o trimestre foi expressivo. A receita líquida somou US$ 21,1 bilhões (+1,2% t/t), com destaque para o aumento nas exportações de petróleo cru (+6,2%). O EBITDA ajustado sem eventos exclusivos foi de US$ 10,7 bilhões (+7,8% t/t), refletindo o maior volume de produção e crackspreads favoráveis no diesel. O lucro líquido recorrente cresceu 30,7% em relação ao 4T24, totalizando US$ 4 bilhões. Incluindo eventos extraordinários, como efeitos cambiais positivos, o lucro líquido totalizou US$ 6 bilhões.

Apesar do forte resultado, a margem EBITDA caiu 1 p.p. na comparação anual, refletindo a queda de 9,1% no Brent e margens mais apertadas no refino, principalmente devido à sazonalidade de vendas de derivados no mercado interno. O ROCE caiu para 6,5% (vs. 10,4% no 1T24), indicando pressão sobre a rentabilidade dos ativos operacionais.

O endividamento voltou a crescer, com dívida líquida de US$ 56 bilhões (+7,3% t/t) e alavancagem em 1,45x EBITDA ajustado dos últimos 12 meses. Esse aumento reflete o reconhecimento de passivos de arrendamento com a entrada de FPSOs afretados, como o Almirante Tamandaré e a prorrogação do contrato da unidade Cidade de Angra dos Reis.

A geração de caixa operacional somou US$ 8,5 bilhões, com fluxo de caixa livre de US$ 4,5 bilhões. Parte significativa foi destinada a dividendos (US$ 2,9 bilhões), amortização de dívidas e arrendamentos (US$ 3,1 bilhões). Em contrapartida, o Capex foi reduzido a US$ 4,1 bilhões (-29,1% t/t), normalizando frente ao nível atípico do 4T24.

Como ponto de atenção, a margem do refino caiu para 5%, e o segmento de Gás e Energias de Baixo Carbono apresentou EBITDA de apenas US$ 87 milhões (-76% t/t), com prejuízo operacional, evidenciando os desafios da diversificação.

Apesar das pressões, a Petrobras manteve sua posição de caixa robusta (US$ 8,5 bilhões em disponibilidades ajustadas) e reforçou seu compromisso com investimentos estratégicos e distribuição de proventos. Foram aprovados R$ 11,7 bilhões em dividendos relativos ao trimestre.

A perspectiva para os próximos trimestres depende da estabilidade nos preços do petróleo e do avanço dos projetos no pré-sal. A continuidade da disciplina de capital será essencial para sustentar o atual patamar de rentabilidade e distribuição de caixa aos acionistas.

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Gabriel Bassotto
Analista de Ações
Verificado
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